Você provavelmente já ouviu falar do “bebê reborn”. O assunto tomou conta das redes sociais nas últimas semanas com diversos conteúdos publicados por donos destas bonecas hiper-realistas de recém nascidos.
A repercussão foi tanta que a Câmara dos Deputados protocolou nesta semana três novos projetos dedicados a criar políticas públicas relacionadas ao tema. Um deles visa restringir o atendimento médico para os “bebê reborns”.
Deputados querem evitar gastos de recursos públicos
O projeto de lei quer restringir o atendimento médico à simulação por lojas especializadas e impedir a realização de “atendimentos” em instituições de saúde públicas e privadas. Ele cria sanções administrativas que variam de advertência, suspensão por 30 dias e demissão em caso de reincidência de funcionários que desrespeitarem as regras. Instituições privadas que permitirem a prática também estarão sujeitas a multa de R$ 50 mil.
De acordo com o texto do projeto, “a prática indiscriminada de simular atendimentos médicos a objetos inanimados configura desvio inaceitável dos serviços de saúde, especialmente quando realizados com recursos públicos ou em detrimento da atenção a pacientes reais”.
Outra proposta apresentada propõe que sejam definidos critérios para o acolhimento psicossocial de pessoas com vínculo afetivo intenso com as bonecas e quaisquer outros objetos de representação humana. Este atendimento seria realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Já o último projeto cria uma multa para quem tentar usar os bonecos para ter preferência em filas de atendimento de hospitais, guichês, descontos em mensalidades ou até usar assentos preferenciais em ônibus. O valor da sanção varia de 5 a 20 salários mínimos – R$ 7.590 a R$ 30.360 – e pode dobrar se houver reincidência. A multa será aplicada ainda que a tentativa de obtenção do benefício seja frustrada. As informações são do G1.
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Bonecas simulam a maternidade
- As bebês reborn são bonecas hiper-realistas criadas de forma artesanal e que imitam recém-nascidos.
- Algumas delas podem custar mais de R$ 3 mil.
- A procura é tanta que algumas criadoras dizem faturar até R$ 300 mil por mês.
- Além das bonecas, algumas lojas oferecem “certidão de nascimento”, “carteira de vacinação” e até a possibilidade de realização de “parto” para o bebê.
- Em homenagem as artesãs que criam os produtos, vereadores do Rio de Janeiro chegaram a aprovar, no dia 7 de maio, o “Dia da Cegonha Reborn”.
- Caso o protejo seja aprovado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), a data será celebrada no dia 4 de setembro.
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