Djokovic cita ‘saturação’ em relação com Andy Murray como seu técnico

Prestes a completar 38 anos nesta quinta-feira (23), Novak Djokovic vive um momento de transição dentro e fora das quadras. O número 1 do mundo anunciou o fim da parceria profissional com o ex-rival Andy Murray, com quem trabalhou nos últimos seis meses. Apesar da separação, o sérvio garantiu que mantém profundo respeito pelo britânico:

“Sentimos que não conseguiríamos tirar mais nada daquela parceria em quadra, e é só isso”, explicou Djokovic. “Meu respeito pelo Andy continua o mesmo — na verdade, aumentou. Tive a chance de conhecê-lo como pessoa. Ele tem um QI tenístico brilhante, uma mente de campeão muito rara, que enxerga o jogo de forma incrível.”

Sem pressa para encontrar um novo treinador, Djokovic decidiu disputar o ATP 250 de Genebra como forma de ganhar ritmo antes de Roland Garros, que começa neste domingo (26). “No momento, não preciso de um treinador. Não tenho pressa em nenhum contexto. Me sinto confortável com as pessoas ao meu redor. Nos próximos torneios, vamos ver o que acontece”, afirmou.

Em busca do 25º título de Grand Slam em Roland Garros

Atual campeão de Roland Garros, Djokovic tentará conquistar seu 25º título de Grand Slam, o que o deixaria isolado como o maior vencedor da história em torneios desse nível — hoje, ele está empatado com Margaret Court. Ainda assim, o saibro francês é seu menos dominante entre os quatro Majors, com três títulos conquistados.

“É um novo capítulo da minha vida que estou tentando navegar”, refletiu Djokovic. “Não estou particularmente acostumado com essa situação de perder partidas consecutivas, estreias em torneios. Acho que isso nunca aconteceu comigo nos últimos 20 anos. Mas sabia que, eventualmente, esse momento chegaria.”

Temporada irregular Djokovic em 2025

O início de temporada de Djokovic tem sido desafiador. Ele perdeu sua estreia em quatro dos últimos cinco torneios que disputou e foi vice-campeão do Miami Open, derrotado pelo jovem tcheco Jakub Mensik, de apenas 19 anos. Além disso, o sérvio ainda não venceu nenhum jogo no saibro em 2025, com eliminações precoces em Monte Carlo e Madri, e ausência no Roma Open.

Em Genebra, Djokovic terá pela frente o húngaro Marton Fucsovics, atual número 134 do ranking. Caso conquiste o título, ele se tornará apenas o terceiro tenista da Era Aberta a atingir 100 títulos de simples, feito alcançado por Jimmy Connors e Roger Federer.

Ao lado do sérvio em Genebra estão Dusan Vemic, ex-integrante de sua equipe, e o auxiliar técnico e analista Boris Bosnjakovic. “Estou tentando fazer bem, tentando ganhar mais troféus, tentando construir minha forma para Roland Garros e atuar no nível necessário para ir longe no torneio e desafiar os melhores jogadores do mundo”, concluiu Djokovic. “Sim, a motivação ainda está aqui.”

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