NBA: Dirigente do Pelicans abre o jogo sobre Zion Williamson

Zion Williamson, ala-pivô do New Orleans Pelicans, foi acusado de estupro e agressão por uma ex-namorada em um processo movido recentemente em Los Angeles. A revelação ocorre em meio a incertezas sobre o futuro do jogador na NBA, mas, apesar da gravidade da situação, a franquia parece manter seu apoio ao atleta.

Nesse sentido, o vice-presidente de operações de basquete dos Pelicans, Joe Dumars, evitou comentar diretamente o caso, mas reforçou que o plano da equipe é continuar apostando em Zion como peça central do projeto esportivo:

“Fui aconselhado a não me envolver em nenhuma das questões legais dele. Tivemos algumas conversas bem diretas com ele sobre isso. Expectativas. Responsabilidade. Esse é o nosso plano para o futuro com Zion”, declarou o dirigente ao jornal The Times-Picayune.

Zion segue em New Orleans

A fala de Dumars também serve como resposta aos rumores de que a franquia estaria disposta a negociar o jogador nesta offseason — informação veiculada por jornalistas como Shamit Dua, do Substack.

Além do processo judicial, Zion convive com outro obstáculo: sua recorrente indisponibilidade em quadra. Na temporada 2024/25, disputou apenas 30 jogos, embora tenha apresentado bons números: médias de 24,6 pontos, 7,2 rebotes e 5,3 assistências. Ainda assim, desde que foi a primeira escolha do Draft em 2019, o astro desfalcou os Pelicans em 258 das 472 partidas possíveis — o equivalente a 55% dos jogos.

Mesmo com esse histórico, Dumars reafirmou a confiança no camisa 1: “Vamos seguir em frente com o Zion. Ele continuará sendo um ponto focal da equipe à medida que avançamos.”

O jogador tem contrato com o New Orleans Pelicans até 2028, com vencimentos que somam US$126,5 milhões nas próximas três temporadas.

Entenda o caso de Williamson

Segundo o processo movido em Los Angeles, uma ex-namorada afirma que Zion Williamson a agredia, ameaçava e a mantinha sob controle psicológico, além de ter cometido ao menos dois abusos sexuais. Em um dos casos mais graves, o jogador a xingou e violentou após ela dizer que queria dormir.

Outro episódio teria ocorrido semanas depois, quando, após uma discussão, Williamson a impediu de visitar amigas. Além disso, ele confiscou seu celular e notebook para que ela não pudesse pedir ajuda. Em 2022, a vítima relata que o jogador chegou a apontar uma arma para sua cabeça. Apesar de ter tentado se afastar outras vezes, afirma que permaneceu na relação por medo das ameaças.

Ela afirma que Williamson fazia ameaças não apenas a ela, mas também à sua família. Ainda de acordo com o processo, o padrão de violência se repetiu em diferentes estados norte-americanos, como Califórnia, Texas e Louisiana.

O escritório de advocacia que representa a mulher confirmou a existência do processo, mas optou por não comentar o caso em profundidade: “Nós e nossa cliente não queremos falar sobre o caso via imprensa. No entanto, posso dizer que temos uma ação muito séria em Los Angeles. Nossa cliente aguarda por seu dia na Justiça.”

Procurado pelo Daily Mail, Williamson e seus representantes não responderam às solicitações de entrevista. A NBA, em casos semelhantes, costuma abrir investigações internas que podem levar à suspensão dos atletas envolvidos. Porém, até o momento, a liga não se manifestou.


 

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