Em suma, jogos de mundo aberto são experiências digitais projetadas para oferecer liberdade de exploração, escolha e imersão em mundos vastos e interconectados.
Ao contrário dos jogos lineares, que seguem uma sequência predeterminada de eventos ou caminhos, os jogos de mundo aberto permitem que os jogadores decidam por onde começar, quais missões seguir (ou ignorar) e como interagir com o ambiente ao seu redor.
O que são games de mundo aberto?
Games de mundo aberto oferecem cenários expansivos, de cidades movimentadas a territórios selvagens e biomas variados, que podem ser explorados de acordo com o ritmo de cada jogador.
Elementos como side quests, NPCs (personagens não jogáveis) com rotinas próprias, atividades paralelas como caça, pesca ou esportes fictícios, e histórias secundárias ajudam a criar um senso de mundo vivo e dinâmico. Em muitos casos, as ações do jogador podem até alterar esse mundo, modificando a reação de personagens ou desbloqueando novas áreas.
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Como surgiram os jogos de mundo aberto?
A ideia de mundo aberto remonta a jogos dos anos 1980, como “Turbo Esprit” (1986) e “Vette” (1989), que já permitiam liberdade de movimentação em cidades virtuais. Com o tempo, títulos como “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” (1998) trouxeram esse conceito para o mainstream, integrando-o a experiências ricas em exploração e descoberta.
Na era 3D, “Super Mario 64” foi revolucionário ao introduzir plataformas abertas em que o jogador podia explorar livremente. Já em “GTA V”, o jogador tem a liberdade de escalar montanhas, jogar golfe, unir-se a facções ou simplesmente ignorar a missão principal e “viver” no mundo do jogo.
Principais características de um jogo de mundo aberto
Jogos de mundo aberto são definidos por oferecerem ambientes amplos e acessíveis, em que o jogador tem liberdade para explorar e escolher como deseja interagir com o mundo. A estrutura não linear permite que missões sejam cumpridas em qualquer ordem, dando ao jogador total controle sobre seu caminho.
Embora nem sempre sejam RPGs, muitos incorporam elementos como progressão de personagem e tramas ramificadas, criando experiências complexas e envolventes. O resultado é um tipo de jogo que combina liberdade, narrativa e exploração em um equilíbrio que convida o jogador a viver o mundo do seu jeito.

Qual a diferença entre jogo de mundo aberto e sandbox?
Apesar de frequentemente confundidos, inclusive por estúdios de desenvolvimento e materiais promocionais, os termos “mundo aberto” e “sandbox” não são sinônimos – ainda que compartilhem algumas semelhanças.
Em jogos de mundo aberto, o foco é a exploração de um ambiente vasto, com uma história, regras e objetivos. O jogador pode se desviar da missão principal, mas existe um mundo coeso com eventos, personagens e missões preparados pelos desenvolvedores. O jogo dá liberdade de movimentação e ação, mas geralmente dentro de uma narrativa e mecânicas planejadas.
No sandbox, por outro lado, o jogador cria suas próprias metas, modifica o ambiente, constrói, destrói e experimenta. Pode haver uma narrativa ou objetivo opcional, mas o centro da experiência é a liberdade total, muitas vezes envolvendo mecânicas de construção ou manipulação do mundo como em “Minecraft”, “The Sims” e “Terraria”.
É importante destacar que muitos jogos combinam elementos dos dois estilos. “Skyrim”, por exemplo, é um jogo de mundo aberto que pode ser considerado algo adjacente a um sandbox por meio de mods e da liberdade que oferece.
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