O JPMorgan, maior banco dos EUA, entrou com um pedido de registro de marca para o nome ‘JPMD’ na última quarta-feira (11). Embora o texto seja um tanto genérico, acredita-se que se trate de uma stablecoin.
Portanto, caso esse seja o caso, a sigla JPMD poderia significar ‘JPMorgan Dollar’.
Em maio, o The Wall Street Journal revelou que grandes bancos, incluindo Bank of America, Citigroup, Wells Fargo e o próprio JPMorgan, estariam em conversas para criar um consórcio e lançar uma criptomoeda atrelada ao dólar americano.
O que diz o registro de marca da ‘JPMD’ do JPMorgan?
Assim como qualquer outro registro de marca, o texto encontrado no site Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos sobre a JPMD é completamente genérico e amplo.
Isso inclui, por exemplo:
- Prestação de serviços de negociação, câmbio, transferência e pagamento de ativos digitais;
- Emissão de ativos digitais;
- Serviços de processamento de pagamentos no campo de ativos digitais;
- Serviços de transferência eletrônica de fundos;
- Emissão e resgate de moeda digital por moeda fiduciária;
- Serviços de negociação financeira eletrônica;
- Serviços de negociação de ativos digitais;
- Serviços de bolsa de valores financeiros;
- Negociação de tokens digitais em tempo real online;
- Serviços de processamento de pagamentos eletrônicos via tecnologia de razão distribuída;

Alguns pontos mostram que a JPMD poderia ser até mesmo uma corretora de criptomoedas, atuando de forma mais ampla no mercado.
Já o segundo destaque (emissão de ativos digitais) leva a crer que se trata realmente da criação de uma stablecoin.
No início do mês, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, citou a JPMorgan Coin quando questionado sobre a regulação das stablecoins. Tal moeda foi criada ainda em 2019, mas seu uso é somente interno.
“Em algum momento, vamos externalizá-la”, disse Dimon na época.
Portanto, também é possível que a JPMD seja um rebranding da JPMC para um lançamento público.
Muito antes disso, em 2020, o banco também registrou a marca JP Morgan Wallet, novamente citando termos como transferência e negociação de moedas virtuais, pagamentos com criptomoedas e outros termos ligados ao setor cripto.
Além do tamanho do JPMorgan, hoje maior banco dos EUA em termos de ativos totais, é que seu CEO Jamie Dimon sempre foi um crítico das criptomoedas, em especial do Bitcoin.
Em 2022, por exemplo, o executivo disse que as criptomoedas eram “pedras de estimação”. Em 2024, Dimon afirmou que o Bitcoin é um golpe.
Apesar de seus comentários, fontes apontam que o JPMorgan começará a oferecer empréstimos com garantia em Bitcoin.
Fonte: JPMorgan faz registro da ‘JPMD’, possível stablecoin do maior banco dos EUA
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