A viagem no tempo é um dos temas mais populares da ficção científica e da fantasia e, claro, também está presente nos games.
Seja como parte do enredo ou integrada à jogabilidade, essa mecânica proporciona experiências únicas. Confira abaixo uma seleção de jogos que exploram esse recurso de forma criativa.
7 games com viagem no tempo para você conhecer
Chrono Trigger
Um clássico absoluto dos RPGs, Chrono Trigger coloca o jogador no papel de Crono (nome que remete ao deus do tempo na mitologia grega) e seus amigos em uma jornada épica por diversas eras: da pré-história até o fim dos tempos. O grupo deve impedir uma ameaça cósmica que pode destruir toda a existência.
Lançado pela Square Soft, o jogo reuniu um verdadeiro “dream team” de criadores, incluindo Hironobu Sakaguchi (Final Fantasy), Yuji Horii (Dragon Quest) e os icônicos designs de personagens feitos por Akira Toriyama, criador de Dragon Ball.
Com múltiplos finais e um sistema de combate inovador para a época, Chrono Trigger continua conquistando gerações de jogadores até hoje.
Braid
Este aclamado jogo indie revolucionou os jogos de plataforma ao introduzir mecânicas inovadoras de manipulação do tempo. Em Braid, o jogador controla Tim, um homem em busca de uma princesa supostamente raptada por um “monstro terrível”.
A narrativa é ambígua, e indica que Tim tenta corrigir um erro do passado, buscando redenção ou a chance de desfazer suas ações.
A principal mecânica permite rebobinar o tempo para desfazer erros e resolver enigmas criativos. Mais do que um simples puzzle, Braid oferece uma história profunda e melancólica. A trilha sonora e o estilo visual artístico também receberam grande destaque da crítica.
Prince of Persia: The Sands of Time
Um dos capítulos mais marcantes da franquia Prince of Persia, The Sands of Time se destacou ao introduzir uma inovadora mecânica de manipulação do tempo.

Aqui, o jogador pode rebobinar ações recentes para corrigir erros em combates ou solucionar quebra-cabeças.
A trama acompanha o Prince, que, enganado pelo Vizier, libera acidentalmente as Areias do Tempo no palácio de um aliado de seu pai. As areias transformam todos os habitantes em monstros, e cabe a ele, com a ajuda da princesa Farah, reparar o erro.
Usando sua agilidade e a mística Adaga do Tempo, o jogador atravessa cenários repletos de armadilhas e inimigos. A mistura de ação, acrobacias e puzzles tornou este jogo um verdadeiro marco nos títulos de aventura em terceira pessoa.
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Dishonored 2
Embora a viagem no tempo não seja o foco principal de Dishonored 2, uma de suas missões mais memoráveis, “A Crack in the Slab”. Nela, o jogador deve explorar uma mansão abandonada usando um artefato chamado Timepiece, que permite alternar livremente entre passado e presente.
Essa mecânica é fundamental para resolver quebra-cabeças, evitar inimigos e alterar o ambiente, influenciando diretamente os eventos em cada linha temporal.
A criatividade no uso da manipulação temporal torna essa fase um dos pontos altos do jogo e um excelente exemplo de como integrar viagem no tempo ao design de um jogo de ação furtiva.
The Legend of Zelda: Ocarina of Time
Considerado por muitos como o melhor jogo da série Zelda, Ocarina of Time acompanha Link em uma jornada para salvar o reino de Hyrule. O diferencial é a alternância entre duas linhas temporais: infância e vida adulta.

A manipulação do tempo, através da ocarina mágica, é essencial para resolver desafios, explorar o mundo e enfrentar o vilão Ganondorf.
Lançado para o Nintendo 64, o jogo influenciou gerações e ainda hoje é referência em design de mundo e narrativa.
Life is Strange
No controle de Max Caulfield, uma estudante de fotografia que descobre a habilidade de voltar no tempo, o jogador precisa lidar com escolhas que afetam diretamente o rumo da história .
Cada decisão pode desencadear consequências imprevisíveis, em efeito dominó, no estilo de filmes como “Efeito Borboleta”
A trama se passa na fictícia Arcadia Bay, no Oregon, e envolve temas complexos como amizade, luto, bullying e saúde mental. A jogabilidade gira em torno da exploração de cenários, resolução de quebra-cabeças e na escolha de respostas de diálogos entre personagens.
A mecânica de rebobinar o tempo permite alterar decisões imediatamente, mantendo itens e conhecimento adquirido antes do retorno temporal.
Deathloop
Neste título da Arkane Studios, o jogador está preso em um ciclo temporal, onde revive o mesmo dia diversas vezes, no estilo de filmes como “O feitiço do tempo”.

Para escapar, é preciso descobrir como eliminar oito alvos importantes antes que o dia reinicie. Cada tentativa permite explorar novos caminhos, estratégias e interações.
Deathloop combina ação em primeira pessoa com mistério, criando uma experiência única baseada em tentativa e erro.
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