A origem do número 10 como símbolo dos craques é um dos aspectos mais fascinantes da história do futebol. Muito mais do que uma simples numeração no uniforme, o “10” se tornou um sinônimo de genialidade, criatividade e protagonismo dentro de campo. Desde os tempos em que as camisas numeradas começaram a ser usadas oficialmente, essa posição passou a representar o cérebro do time, o jogador que dita o ritmo e assume a responsabilidade nos momentos decisivos.
Ao longo das décadas, o número 10 foi eternizado por alguns dos maiores nomes da história do esporte, consolidando sua reputação como o número dos craques. Mas por que justamente o 10? Qual a explicação para tamanha simbologia e idolatria em torno dele? Neste artigo, você vai descobrir como essa tradição começou, quem foram os personagens que a tornaram lendária e por que esse número ainda exerce tanto fascínio nas novas gerações de fãs e jogadores.
Como surgiu a numeração no futebol?
A numeração nas camisas de futebol não existia nos primeiros anos do esporte. No início do século XX, os jogadores atuavam sem qualquer identificação visual. Foi somente na década de 1920 que os primeiros clubes e seleções começaram a usar números, principalmente para facilitar o trabalho da arbitragem e da imprensa.
Em 1928, na Inglaterra e na Austrália, ocorreram os primeiros registros oficiais do uso de camisas numeradas. Os números eram atribuídos com base na posição dos atletas, seguindo uma lógica tática. Dessa forma, o número 10 passou a ser associado ao meia-atacante, responsável pela criação de jogadas e finalizações, uma posição naturalmente ligada à técnica e visão de jogo.

Por que o número 10 se tornou o mais simbólico?
A associação do número 10 aos craques não foi imediata, mas ganhou força à medida que jogadores extraordinários começaram a vestir essa camisa. Pelé, considerado por muitos o maior de todos os tempos, usou a 10 na Copa de 1958, por acaso, a numeração da seleção brasileira foi distribuída aleatoriamente pela FIFA. No entanto, o impacto de suas atuações com essa camisa foi tão grande que ela passou a carregar um valor quase mítico.
Após Pelé, outros grandes nomes como Diego Maradona, Zico e Michel Platini seguiram a tradição, elevando ainda mais o status do número 10. A simbologia cresceu junto com a fama desses ídolos, transformando o número em um emblema de talento, liderança e protagonismo no futebol.
Quais são os jogadores mais icônicos que vestiram a 10?
Diversos craques marcaram época com a camisa 10, contribuindo para que o número ganhasse fama mundial. Veja alguns dos nomes mais memoráveis:
- Pelé – Considerado o “Rei do Futebol”, revolucionou a posição de atacante e eternizou a 10 com seus feitos pela Seleção Brasileira.
- Diego Maradona – Com sua técnica inigualável e a inesquecível Copa de 1986, Maradona virou sinônimo de camisa 10 na Argentina.
- Zinedine Zidane – Brilhou com a 10 da França, sendo o maestro da equipe campeã do mundo em 1998.
- Lionel Messi – Um dos maiores da história recente, usa a 10 tanto no Barcelona quanto na Argentina, mantendo viva a tradição.
- Ronaldinho Gaúcho – Com sua habilidade artística, encantou o mundo com a 10 da Seleção Brasileira e do Barcelona.
Cada um desses jogadores trouxe sua personalidade à camisa 10, reforçando a ideia de que esse número representa algo especial, reservado aos gênios da bola.
O que torna a camisa 10 tão desejada pelos jogadores?
Além do prestígio histórico, a camisa 10 representa, para muitos atletas, um reconhecimento de sua importância no time. Usar esse número costuma ser um indicativo de que o jogador é peça-chave na estratégia do treinador, além de carregar a expectativa de ser decisivo.
Para jovens promessas, vestir a 10 pode ser visto como um símbolo de confiança e uma oportunidade de seguir os passos de seus ídolos. Em muitos clubes, existe até disputa entre atletas para usar o número, tamanha sua representatividade. A simbologia vai além do campo: em campanhas publicitárias, videogames e cultura pop, o número 10 é usado como sinônimo de excelência.
A camisa 10 ainda tem o mesmo valor no futebol atual?
Com a modernização do futebol e o surgimento de novas táticas, a posição tradicional do “camisa 10” passou por transformações. Muitos times abandonaram o clássico meia-armador centralizado, e alguns craques passaram a brilhar com outras numerações, como a 7, 8 ou até a 11.
No entanto, mesmo com essas mudanças, o número 10 continua sendo carregado de significado. Jogadores como Neymar, Messi e Modric seguem usando a 10 e assumindo o papel de líderes técnicos. A tradição persiste, ainda que adaptada às novas dinâmicas do futebol moderno.

Qual é o legado do número 10 para as novas gerações?
Para as novas gerações, o número 10 é mais do que uma herança histórica, é uma inspiração. Jovens jogadores aspiram alcançar o mesmo nível de excelência dos grandes nomes que vestiram essa camisa. Clubes ao redor do mundo continuam associando a 10 a talentos promissores e líderes técnicos.
Nas categorias de base, é comum que o principal jogador do time receba a camisa 10. Nas escolas de futebol, crianças pedem para usar esse número em homenagem aos seus ídolos. O legado é mantido vivo por meio da admiração, da cultura e da simbologia que transcende o tempo e conecta diferentes gerações.
Um número, uma lenda viva no futebol mundial
A origem do número 10 como símbolo dos craques é uma combinação de tradição tática, coincidências históricas e genialidade de atletas que fizeram história. Desde que Pelé brilhou com a 10 nas costas, o número passou a carregar um peso simbólico incomparável, um verdadeiro selo de qualidade e arte no futebol.
Ainda hoje, o número 10 inspira respeito, admiração e expectativa. Mesmo em tempos de mudanças no estilo de jogo, ele continua sendo o mais cobiçado entre os jogadores criativos e decisivos. E para os fãs, a camisa 10 seguirá sendo o maior símbolo do talento e da magia que só o futebol é capaz de proporcionar.
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