Lewis Hamilton, um dos nomes mais icônicos da Fórmula 1, tem uma história de vida que vai além das pistas. Desde jovem, enfrentou desafios que moldaram sua carreira e personalidade. Aos 13 anos, começou a lidar com a depressão, uma batalha que continua até hoje. Em uma entrevista ao The Sunday Times, Hamilton revelou: “Quando eu estava na casa dos 20 anos, passei por algumas fases muito desafiadoras. Quero dizer, eu tive dificuldades com minha saúde mental ao longo da minha vida. Depressão. Desde muito jovem, quando eu tinha, tipo, 13 anos. Acho que era pela pressão das corridas e as dificuldades na escola. O bullying. Eu não tinha ninguém com quem conversar”. Antes de se tornar um heptacampeão mundial, Hamilton sofreu bullying na escola, o que contribuiu para suas dificuldades emocionais.
Apesar dos obstáculos, Hamilton encontrou maneiras de lidar com sua saúde mental. Em entrevistas, ele revelou que, durante seus 20 anos, passou por fases desafiadoras, buscando apoio profissional e explorando alternativas como retiros espirituais e literatura de autoajuda. Esse conhecimento o ajudou a compreender e modificar padrões de comportamento, tornando-o mais resiliente.
Como Lewis Hamilton enfrenta a saúde mental?
Hamilton reconhece a importância de cuidar da saúde mental e está aberto a encontrar novos profissionais para ajudá-lo. No passado, a psicoterapia não foi suficiente, mas ele continua em busca de soluções. A leitura de livros de autoajuda e a participação em retiros espirituais foram estratégias que adotou para entender melhor suas emoções e reações.
Ele acredita que essas experiências o tornaram mais refinado, permitindo que lidasse melhor com situações que antes o irritavam. “Honestamente, agora me sinto mais saudável do que nunca. Estou em um ótimo lugar, fisicamente e mentalmente”, afirma Hamilton. Sua evolução pessoal reflete-se em sua abordagem dentro e fora das pistas, onde busca ser um piloto completo e um líder eficaz.
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Hamilton considera a aposentadoria da Fórmula 1?
Apesar das especulações sobre sua aposentadoria, Hamilton afirma que está em sua melhor forma física e mental. “Meus tempos de reação são ainda mais rápidos do que os dos jovens. Acho que sou um piloto melhor do que era aos 22 anos. Naquela época, eu era apenas jovem, cheio de energia e implacável, mas sem finesse, sem equilíbrio”, confessa. Ele destaca que o automobilismo exige muito dos atletas, mas sente-se mais saudável do que nunca. Com tempos de reação ainda mais rápidos do que os de pilotos mais jovens, ele acredita que se tornou um piloto melhor com o passar dos anos.
Hamilton enfatiza que ser um bom piloto vai além da velocidade; é sobre ser completo e representar algo maior. “Ser um bom piloto não é só ser rápido, é sobre ser o mais completo. Quando analiso as lendas, elas se diferenciam por pequenas porcentagens, então é o pacote completo: ‘O que elas representam, defendem?’”, reflete Hamilton. Ele se inspira em lendas como Ayrton Senna e Nelson Mandela, buscando incorporar suas qualidades e valores em sua própria trajetória.
Qual é o desempenho de Hamilton na temporada 2024?
Na temporada de 2024, Hamilton ocupa a 6ª posição na classificação individual, com 174 pontos. Até agora, conquistou duas vitórias e subiu ao pódio em quatro ocasiões. O piloto holandês Max Verstappen lidera a temporada com uma vantagem significativa. Hamilton se prepara para o próximo desafio no GP de Austin, nos Estados Unidos, onde espera melhorar sua posição no campeonato.
Com uma carreira marcada por conquistas e desafios pessoais, Lewis Hamilton continua a ser uma figura influente na Fórmula 1, inspirando muitos com sua determinação e resiliência.
O post A verdade por trás do sorriso de Lewis Hamilton fora das pistas apareceu primeiro em Sportbuzz.