Alexander Bublik fez uma grande campanha em Roland Garros, sendo eliminado apenas nas quartas de final contra o número 1 do mundo, Jannik Sinner. O cazaque reconheceu o desempenho dominante do italiano e, com sinceridade, admitiu a superioridade do adversário:
“Ele joga muito rápido e com muita inteligência. Consegue terminar todos os jogos em menos de duas horas, então está num nível físico altíssimo. Não é fácil, como deu pra ver. E não fui o único a levar uma surra. Desejo muita sorte a ele, merece estar onde está. Todos estamos esperando a final que todos querem ver (contra Alcaraz). O que ele está fazendo, poucos conseguem. Está em outra dimensão no tênis. Enfrentá-lo foi uma experiência muito positiva pra mim. Consegui incomodá-lo um pouco no segundo set, e espero usar isso nas próximas vezes que enfrentar jogadores com um estilo parecido”, afirmou.
Sinner melhor do que nunca no saibro
Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, afirmou em entrevista recente que está jogando um tênis muito melhor no saibro este ano em comparação com o ano passado, quando foi derrotado por Carlos Alcaraz nas semifinais de Roland Garros:
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“Estou jogando melhor no saibro este ano do que no ano passado. Esse era o meu objetivo. Os resultados nem sempre vão ser bons, mas estou feliz com o meu nível. Chegar às quartas de final aqui já é um resultado positivo. As condições hoje estavam boas e estou muito feliz por estar nas quartas de final”, declarou após derrotar Andrey Rublev nas oitavas de final.
Rivalidade com Alcaraz
Do mesmo modo, ele sobre sua rivalidade com Carlos Alcaraz, possível adversário na final de Roland Garros. O italiano, que perdeu os últimos quatro confrontos contra o espanhol, reconheceu as dificuldades que enfrenta ao jogar contra o número 2 do ranking:
“Acho que o Carlos e eu sabemos, antes de cada partida, tudo o que está em jogo. Para mim, houve um jogo importante no ano passado em que venci, mesmo sendo uma exibição (Six Kings Slam), mas foi útil porque estamos constantemente tentando entender o nível um do outro. Às vezes, sinto que ele tem mais soluções. Pode fazer um slice curto, jogar bolas mais longas, os voleios são incríveis e agora está sacando muito bem. Fisicamente, é muito forte. Tem a qualidade dos jogadores mais especiais”, afirmou o italiano.
Ainda assim, ele valoriza os confrontos com o espanhol: “Mesmo quando perco, adoro jogar contra ele, porque me dá muito retorno sobre o que preciso melhorar. Não vou te dizer por que ele me vence tanto, porque talvez outros jogadores escutem — e não quero que isso aconteça (risos) —, mas acho que todos sabemos por quê: ele é rápido, tem preparo físico, joga com uma intensidade tremenda… é incrível.”
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