Na recente viagem de Donald Trump ao Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos incentivou a presença de CEOs americanos, mas Tim Cook, da Apple, recusou o convite — e irritou Trump. As informações são do New York Times.
Durante o trajeto entre Arábia Saudita e Emirados Árabes, o presidente criticou publicamente Cook e elogiou outros executivos presentes, como Jensen Huang, da Nvidia.
A tensão aumentou quando Trump, em publicação nas redes sociais, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre iPhones fabricados fora dos EUA. A medida foi vista como uma retaliação à decisão da Apple de ampliar a produção na Índia, após isenções anteriores conquistadas por lobby da empresa.
Leia mais:
- Apple x Cade: empresa tem 90 dias para abrir iOS para mais aplicativos
- iOS 18.5: o que muda na atualização do sistema operacional da Apple
- 7 apps que usuários do iPhone não utilizam, mas deveriam
Tim Cook e Trump: amizade em crise?
- A relação entre Trump e Cook, antes próxima — a ponto de o presidente chamá-lo, em tom bem-humorado, de “Tim Apple” —, se deteriorou.
- A Apple enfrenta agora pressões crescentes para repatriar sua produção.
- Apesar de prometer US$ 500 bilhões em investimentos no país e ampliar a compra de chips americanos, Trump insiste: quer iPhones fabricados nos EUA.
Apple luta para superar obstáculos
Além disso, a Apple lida com desafios estratégicos. Enfrentou críticas duras em um julgamento da App Store, perdeu seu ex-chefe de design Jony Ive para a OpenAI e viu o lançamento do headset Vision Pro decepcionar.
Ainda assim, sob a liderança de Cook, o valor de mercado da empresa subiu mais de US$ 2,5 trilhões.
Com a reeleição de Trump, especialistas veem Cook em posição delicada. O CEO tenta equilibrar diplomacia e firmeza diante de uma Casa Branca cada vez mais impaciente com a produção global da Apple.

O post Apple na mira: Trump aumenta pressão sobre Tim Cook e produção internacional apareceu primeiro em Olhar Digital.