Uma pesquisa da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), da Austrália, revelou que ciclistas sofreram acidentes causados por falhas estruturais não detectadas em suas bicicletas.
O estudo, com 298 ciclistas que pedalam semanalmente, mostrou que 11,4% dos entrevistados relataram acidentes ligados a problemas ocultos, especialmente em componentes de fibra de carbono e alumínio. A pesquisa está publicada no jornal Injury Prevention.
As falhas mais comuns ocorreram no quadro, pedais, guidão e manivela, com mais da metade dos casos resultando em ferimentos e quase metade acarretando grandes prejuízos.
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Fatores que mais causam acidentes
- A fadiga de materiais, falhas de fabricação e erros de projeto foram os principais fatores identificados.
- Um dado alarmante é que muitos ciclistas não submetem suas bicicletas a verificações estruturais após acidentes ou ao adquirir modelos usados.
- Apenas 5% dos entrevistados utilizaram ensaios não destrutivos (END), como ultrassom ou raios-X, capazes de detectar falhas invisíveis a olho nu. Além disso, mais de 50% desconhecem completamente o que é END.
Controle de qualidade precisa melhorar
Os pesquisadores alertam que, embora a manutenção padrão seja importante, ela nem sempre é suficiente para detectar problemas sérios. Eles defendem maior conscientização entre os ciclistas e pedem que a indústria adote testes de qualidade mais rigorosos.
Isso se torna ainda mais urgente com o aumento da popularidade das bicicletas elétricas, que atingem velocidades maiores e exigem mais da estrutura dos equipamentos. A pesquisa pretende não alarmar, mas incentivar decisões mais seguras e responsáveis no uso e manutenção das bicicletas.

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