O Bitcoin opera em queda de 3,2% nas últimas 24 horas, sendo negociado na faixa dos US$ 104.200 no momento desta redação. A escalada do conflito entre Israel e Irã justifica o movimento de baixa do mercado.
A guerra já havia derrubado o preço do Bitcoin na semana passada, liquidando bilhões no mercado de futuros. Embora o BTC tenha reagido nos dias seguintes, a situação voltou a preocupar investidores.
Dado isso, a reunião do Fed desta quarta-feira (18) fica em segundo plano. A expectativa é que o BC americano não mexa na taxa de juros, o que não deve impactar o mercado.
Bitcoin cai com guerra entre Israel e Irã
Os ETFs americanos de Bitcoin tiveram mais um ótimo dia nesta segunda-feira (16), acumulando entradas de US$ 412,2 milhões. Na sexta-feira (13), outros US$ 322,7 milhões haviam entrado nesses fundos.
Apesar desse otimismo do mercado, o Bitcoin opera em queda nesta terça-feira (17). Outras criptomoedas, incluindo Ethereum, XRP e Solana apresentam perdas ainda maiores no mesmo período.

A atenção dos investidores está voltada para o conflito entre Israel e Irã, que chegam ao seu quinto dia e acumulam centenas de vítimas.
Especialistas chamam atenção para o fato de que o Irã faz parte do BRICS, já Israel é um grande aliado dos EUA e outras potências econômicas. Portanto, isso poderia dividir o mundo assim como aconteceu em outras grandes guerras.
Nomes como Donald Trump, presidente dos EUA, já se pronunciaram sobre o assunto.
“RENDIÇÃO INCONDICIONAL!”, comentou Trump nas redes sociais.
“Sabemos exatamente onde o chamado “Líder Supremo” está se escondendo. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá — não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto. Mas não queremos mísseis sendo disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando. Obrigado por sua atenção a este assunto!”

Somado a isso, outro tema em discussão são bombas nucleares. Isso porque ambos países podem ter tal armamento, embora nunca tenham confirmado.
Até então, os países têm usado mísseis e drones em seus ataques.
Do ponto de vista econômico, hoje o Irã possui a 4ª maior reserva mundial de petróleo e a 2ª maior de gás natural. Já Israel é famoso por produtos tecnológicos, especialmente militares.
Reunião do Fed fica em segundo plano
Embora as reuniões do Fed sejam um grande guia para os investidores de criptomoedas, a reunião desta quarta-feira (18) fica em segundo plano. Além da própria guerra entre Israel e Irã estar nos holofotes, o mercado não espera nenhum movimento pelo BC americano.
Segundo a Ferramenta CME FedWatch, há 99,9% de chance de que os juros continuem entre 4,25% a 4,5%. Os cortes devem iniciar somente em setembro.

Anteriormente, especialistas esperavam por três cortes em 2025, mas agora somente dois.
No longo prazo, espera-se que o Bitcoin ignore todos esses ruídos, assim como fez com a guerra entre Rússia e Ucrânia, e continue subindo contra o dólar e outras moedas fiduciárias.
Fonte: Bitcoin volta a cair com escalada de conflito entre Israel e Irã
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