Brasil vence competição internacional de robótica

O Brasil fez bonito na PhyRC Challenge, uma competição internacional na área de robótica assistiva que usa robôs para auxiliar pessoas com algum tipo de limitação em tarefas rotineiras. A equipe Advanced Robotics Laboratory (AdRoLab), da Unicamp, conquistou o primeiro lugar.

No total, 56 universidade de 17 países tiveram que passar por duas etapas. A primeira consistiu em uma simulação virtual do processo de vestir um jaleco em um manequim usando apenas um manipulador robótico. Já a segunda propôs o desafio de vestir uma camisa em um manequim real.

Brasil ficou em primeiro lugar na competição (Imagem: sweet_tomato/Shutterstock)

Foram necessárias apenas cinco demonstrações

Após explorarem as técnicas mais atuais de aprendizado de máquina sem sucesso, a solução brasileira foi apostar em uma proposta híbrida, por meio do Modelo de Mistura Gaussiana (MMG) – mesclando a robótica moderna baseada em inteligência artificial (IA) e a metodologia robótica anterior, baseada em modelos matemáticos.

A diferença está no treinamento do robô para executar a tarefa. Enquanto a IA exige um grande volume de dados, por meio do MMG foram necessárias apenas cinco demonstrações para que o robô fosse capaz de realizar a ação.

inteligencia artificial
IA foi utilizada para atingir os resultados (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

No momento de vestir a camisa, o modelo analisa a posição do robô e usa probabilidade para determinar qual o caminho com maior chance de acerto, usando dados de todas as trajetórias aprendidas. A solução inovadora foi o que garantiu a maior pontuação para a equipe brasileira, que, durante a competição, conseguiu vestir um braço e a cabeça do manequim.

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Solução garantiu o primeiro lugar para a equipe brasileira (Imagem: Lúcio Camargo/Unicamp)

Robô pode ajudar pacientes com problemas de mobilidade

  • O objetivo agora é levar a tecnologia para lojas.
  • Um dos obstáculos a ser superado é a capacidade da máquina de identificar o estado da camisa – se está torta, amassada etc. – e fazer os ajustes necessários para vestir o manequim.
  • Para isso, a equipe trabalha também com uma câmera que identifica a posição do corpo e da roupa.
  • A expectativa é integrar o manipulador aos demais robôs focados em mobilidade, colocando-o em cima da cadeira de rodas, por exemplo.
  • As informações são do Jornal da Unicamp.

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