Brasileirão: veja todas as polêmicas da segunda rodada

Arbitragem é protagonista do segunda rodada do Brasileirão

Neste fim de semana, a segunda rodada do Brasileirão foi realizada e vários grandes jogos movimentaram a competição. No entanto, outro aspecto chamou a atenção dos torcedores: os erros de arbitragem. Mesmo com o uso do VAR, decisões equivocadas — ou, no mínimo, polêmicas — continuam causando revolta entre torcedores, jogadores e dirigentes. A falta de profissionalização e de critérios tem, mais uma vez, sido o centro das atenções.

Diversos lances foram questionados, mas três jogos, em especial, geraram as maiores reclamações. O SportBuzz traz os detalhes para você!

Atlético-MG 0 x 0 São Paulo

Dois lances causaram revolta na torcida são-paulina em Belo Horizonte. O primeiro aconteceu no final da primeira etapa, quando Lyanco, que já tinha cartão amarelo, deu uma entrada dura em Ferraresi. Na opinião dos jogadores, torcedores, comissão técnica do Tricolor e da maioria dos especialistas em arbitragem, o lance deveria ter resultado no segundo amarelo e, consequentemente, na expulsão. No entanto, Ramon Abatti Abel marcou apenas a falta e não mostrou o cartão, o que revoltou o técnico Zubeldía, que acabou sendo expulso por reclamação.

“Para um jogador que já tem cartão amarelo, é uma entrada com temeridade (sobre Ferraresi), com a sola da chuteira. Chega atrasado, tem que se levar em conta o risco. Falhou o Ramon Abatti Abel ao não expulsá-lo”, analisou PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Sportv.

No segundo tempo, outra polêmica: Calleri, com apenas 13 minutos em campo, recebeu cartão vermelho por uma cotovelada no rosto de Júnior Alonso. Inicialmente, o árbitro aplicou apenas o amarelo, mas mudou de decisão após a checagem no VAR. Para parte da torcida são-paulina, o amarelo seria suficiente. Por outro lado, alguns consideram o lance interpretativo e entendem que o árbitro de vídeo não deveria ter interferido.

Internacional 3 x 0 Cruzeiro

Aos 20 minutos do primeiro tempo, Wesley, atacante do Internacional, recebeu a bola, dominou e girou para cima de Jonathan e Kaiki, acabando por cair em seguida. Dessa forma, o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou falta fora da área e aplicou cartão vermelho direto a Jonathan. Os jogadores do time mineiro se revoltaram com a decisão, mas ela foi mantida — e acabou sendo determinante no resultado final da partida.

“O futebol é um esporte de contato físico. Vi essa jogada por vários ângulos. Em nenhum momento ele faz alavanca ou dá um tranco. É um contato absolutamente normal. Em velocidade normal, isso não é falta. Para mim, é um erro claro”, analisou PC Oliveira.

Sport 1 x 2 Palmeiras

Por fim, o Palmeiras venceu o Sport na Ilha do Retiro pelo Brasileirão, com dois gols de pênalti, mas foi o segundo que gerou revolta no Leão. Veiga partiu para cima de Matheus Alexandre, que deu o bote, tocando na bola e atrapalhando a progressão do meia palmeirense, que caiu. A bola sobrou, e Vitor Roque correu para pegá-la — nem ele, nem Veiga reclamaram de penalidade. Mesmo assim, o árbitro marcou o pênalti, o que, para PC Oliveira, foi um erro claro:

“Isso não é pênalti. A ação do Matheus Alexandre é na bola, ele toca na bola e depois não tem um movimento adicional para derrubar o Veiga. É a continuidade de quem tocou claramente na bola. Não houve ação adicional. O toque é só na bola; depois, há um contato que ainda faz parte da ação de quem tocou na bola. (Veiga) deixa de correr, dobra o joelho, arrasta o pé e vai ao chão.”

“A análise do VAR, em um primeiro momento, é correta: há um contato na bola, depois um contato mínimo, e ele (Veiga) arrasta o pé. Ele estava seguindo para uma interpretação diferente da decisão tomada em campo. De repente, vai buscar o contato, o ‘pelo em ovo’, e esquece de ver a jogada como um todo. Focou só no contato do pé e reforçou uma decisão errada em campo”, concluiu o comentarista.


 

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