Carlos Alcaraz, número 2 do mundo e campeão do Masters 1000 de Monte Carlo, falou sobre sua campanha e fez algumas revelações. Primeiramente, ele comentou sobre as dificuldades encontradas no torneio:
“Este é o primeiro torneio de saibro da temporada. Sabia que seria muito difícil e que haveria momentos complicados. Mesmo assim, eu precisava manter o otimismo. Essa é provavelmente a frase que o Samuel (López, seu técnico) mais me disse esta semana.”
Sobre a final, Alcaraz exaltou a pressão que tanto ele quanto Lorenzo Musetti enfrentaram: “Havia muita pressão. Ele estava jogando sua primeira final de Masters 1000. Para mim também foi difícil, porque foi um mês complicado. Estar na final me pressionou bastante. Acho que ele se saiu muito bem, até melhor do que eu. Taticamente, não joguei bem, buscava muitos golpes e cometi muitos erros.”
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Do mesmo modo, ele também explicou a estratégia adotada contra o italiano: “Mudei um pouco o plano tático, alongando mais os pontos. Tentei não cometer muitos erros e voltar a um bom ritmo. Acho que funcionou bem. O início do segundo set me ajudou muito. Depois, ele se machucou, e foi uma pena. Sinto muito por ele. Não estou surpreso com seu nível, e tenho certeza de que ele voltará a essas fases com frequência.”
Alcaraz desabafa sobre as expectativas
Além disso, o espanhol também falou sobre as expectativas irreais colocadas sobre ele pelo público e como tem lidado com isso: “Não me sinto assim. É uma loucura quando você não vence ou quando as pessoas colocam expectativas muito altas. Percebi que não preciso prestar atenção nisso, apenas focar em mim. Não vou dizer que provei algo, mas estou muito feliz por ter conseguido me concentrar nas coisas importantes.”
“As pessoas esperam que eu tenha uma grande temporada no saibro, provavelmente querem que eu vença todos os torneios. Vai ser difícil lidar com isso. Uma coisa que aprendi no último mês é que preciso me concentrar em mim mesmo. Tentarei manter a mesma abordagem que usei neste torneio”, acrescentou.
Assim, Alcaraz ainda falou sobre a expectativa para Roland Garros, e sobre sua pretensão de ser o número 1 do mundo: “Outra coisa que aprendi nos últimos meses é não pensar em nada além do que acontece dentro de quadra. Apenas aproveitar. Não penso mais no ranking. A classificação não é mais minha prioridade. Vamos ver o que acontece no próximo mês, até Roland Garros. As pessoas provavelmente vão querer Jannik (Sinner) e eu na final”, concluiu.
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