A Casa Branca propôs um corte histórico no orçamento da NASA para 2026, reduzindo seu financiamento em quase 25%, de US$ 24,8 bilhões para US$ 18,8 bilhões — o menor valor, ajustado pela inflação, desde 1961, conforme revelou o Space.com.
A maior parte dos cortes afeta os programas científicos da agência, que sofreriam uma redução de 47%, impactando diretamente dezenas de missões.
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Projetos seriam cancelados
- Entre os projetos cancelados estariam o ambicioso programa de Retorno de Amostras de Marte, as sondas New Horizons e Juno, além de orbitadores como Mars Odyssey e MAVEN.
- A colaboração com a Europa na missão Rosalind Franklin também seria encerrada.
- Segundo a Planetary Society, isso representaria a eliminação de 41 missões científicas — um terço do portfólio da NASA — com impactos irreversíveis.

Mais de 5 mil cargos deixariam de existir
O orçamento também prevê uma redução drástica de 32% na força de trabalho da agência, cortando cerca de 5.500 postos, além do encerramento do Escritório de Engajamento em STEM. Missões como o telescópio Roman seriam mantidas, mas com recursos reduzidos.
Programas emblemáticos como o foguete SLS, a cápsula Orion e a estação lunar Gateway seriam encerrados após a missão Artemis 3, sendo substituídos por veículos privados por meio do novo programa M2M.
Apesar da proposta, o plano precisa ser aprovado pelo Congresso — algo que muitos especialistas, como a Planetary Society, consideram improvável. A organização chamou o plano de “evento de extinção” para a ciência espacial americana.

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