CBF: vice protocola pedido no STF e defende saída de Ednaldo

Nos últimos dias, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem sendo palco de uma série de disputas judiciais que envolvem sua liderança. O mais recente capítulo dessa saga aconteceu na tarde desta quarta-feira, 07, protagonizado por Fernando Sarney, vice-presidente da entidade. Ele solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de um acordo que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade.

O pedido veio à tona logo após alegações de falsificação de assinatura, especificamente a do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF. A situação se tornou ainda mais complexa quando uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues no cargo. Mendes justificou sua decisão com o argumento de que a continuidade de um interventor na presidência poderia resultar em sanções esportivas.

No entanto, a autenticidade do acordo que sustentou essa decisão ficou posta em xeque, levantando dúvidas sobre a legitimidade da liderança atual da CBF. A denúncia de falsificação de assinatura no acordo que legitimou a eleição de Ednaldo Rodrigues tem sérias implicações legais e institucionais. A deputada Daniela Carneiro, também conhecida como Daniela do Waguinho, apresentou uma petição ao STF pedindo a revisão do acordo.

Como a CBF chegou neste ponto?

A base da argumentação de Daniela é um laudo que atesta a falsidade da assinatura do Coronel Nunes, um dos signatários do documento. Se comprovada a falsificação, isso não apenas comprometeria a validade do acordo, mas também poderia resultar em sanções legais para os envolvidos. Além disso, a credibilidade da CBF, já abalada por disputas internas, poderia sofrer danos ainda maiores.

A crise atual na CBF é o resultado de uma série de eventos que remontam à eleição de Ednaldo Rodrigues em 2022. Desde então, a legitimidade do pleito vem sendo questionada em ações judiciais. Em fevereiro de 2025, um acordo foi homologado para encerrar a disputa, mas a recente denúncia de falsificação de assinatura trouxe a questão de volta aos tribunais.

Fernando Sarney, que foi um dos signatários do acordo, agora se opõe a Ednaldo Rodrigues e não faz parte da chapa reeleita para o próximo mandato. Sua petição ao STF é mais um movimento na complexa dança política que envolve a liderança da CBF, refletindo as divisões internas e a luta pelo controle da entidade.


 

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