Durante uma entrevista à Bloomberg em São Francisco, o CEO da Alphabet (controladora do Google), Sundar Pichai, minimizou preocupações de que a inteligência artificial possa tornar redundante metade da força de trabalho da empresa, hoje com cerca de 180 mil pessoas.
Segundo ele, a IA deve ser vista como um “acelerador”, que aumenta a produtividade dos engenheiros ao automatizar tarefas repetitivas, permitindo foco em projetos mais impactantes.
Em vez de substituir empregos, a tecnologia deve impulsionar a criação de novos produtos e ampliar a demanda por profissionais.
Alphabet realizou demissões nos últimos anos
- Pichai afirmou que espera continuar expandindo a equipe até pelo menos 2026, destacando o compromisso da Alphabet com o crescimento.
- Nos últimos anos, no entanto, a empresa realizou demissões significativas — incluindo 12 mil cortes em 2023 e mais de mil em 2024.
- Em 2025, os cortes têm sido mais pontuais, afetando setores como nuvem e dispositivos.

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O executivo citou áreas promissoras como os carros autônomos da Waymo, os avanços em computação quântica e o crescimento do YouTube, que na Índia já soma 100 milhões de canais e 15 mil com mais de 1 milhão de inscritos.
Embora otimista quanto ao futuro da IA, Pichai reconheceu os receios sobre perda de empregos e disse que o debate é legítimo. Sobre a possibilidade de atingir uma inteligência artificial geral, ele se mostrou cauteloso: “Acho que ninguém pode afirmar com certeza.”

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