China está investindo pesado em IA para espionagem, diz relatório

A inteligência artificial está no centro da disputa entre Estados Unidos e China pela hegemonia global. A ferramenta pode ser utilizada, por exemplo, para melhorar a eficiência e precisão de análises de inteligência, permitindo coletar e analisar informações de forma mais rápida e barata.

Neste cenário, os serviços de espionagem chineses estariam investindo de forma pesada na IA para fornecer alertas antecipados de ameaças e ajudar a moldar planos operacionais durante uma eventual futura guerra. É o que aponta um novo relatório do Insikt Group.

China quer ampliar uso de IA no setor de espionagem (Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock)

Modelo militar de inteligência artificial está sendo treinado

No trabalho, os pesquisadores revisaram os pedidos de patentes do exército chinês, contratos disponíveis publicamente e outros materiais para entender como os serviços militares e de inteligência da China estão investindo em inteligência artificial.

O relatório aponta que o país está usando uma mistura de grandes modelos de linguagem, tecnologia que pode analisar grandes quantidades de dados. Este trabalho usaria tanto modelos de IA chineses, como o DeepSeek, como ferramentas da Meta e da OpenAI.

Logo do DeepSeek em um smartphone; ao fundo, parte da bandeira da China desfocada
Modelos como o DeepSeek estão sendo utilizado pelo país (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Segundo a pesquisa, em outubro do ano passado, a Academia de Ciência e Pesquisa de Artilharia da China entrou com um pedido de patente para usar a inteligência artificial para treinar um modelo militar. Esta ferramenta pode ajudar a elaborar planos operacionais e até analisar forças inimigas em campos de batalha.

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Tecnologia também é utilizada com fins de espionagem por outros países (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Uso da IA para espionagem não é uma especificidade chinesa

  • Apesar do relatório gerar preocupação em autoridades dos Estados Unidos, é importante ressaltar que a IA já é utilizada para espionagem por outros países, inclusive pela Casa Branca.
  • Isso quer dizer que o regime de Pequim não estaria trazendo nenhuma novidade ao usar a tecnologia para este fim.
  • Nos últimos dias, o Pentágono anunciou a assinatura de uma parceria com a OpenAI. 
  • O objetivo é usar a inteligência artificial para melhorar as operações administrativas, incluindo assistência médica, além de aprimorar o trabalho em programas de aquisição militar e apoiar a “defesa cibernética proativa”.

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