Como os ETFs ajudaram o Bitcoin a alcançar um novo recorde de preço

O Bitcoin é negociado acima dos US$ 111.500 nesta quinta-feira (22), estabelecendo um novo recorde de preço. Parte desse sucesso se deve aos ETFs americanos, mais uma vez.

Isso porque esses ETFs já de 1,1 milhão de bitcoins, avaliados em mais de R$ 720 bilhões. A quantia é equivalente a mais de 5,4% da oferta total de 21 milhões de unidades do Bitcoin.

Como comparação, a soma é maior do que a fortuna de Satoshi Nakamoto. No total, estima-se que o criador do Bitcoin tenha minerado cerca de 1,1 milhão de moedas durante os primeiros anos do projeto.

Enquanto empresas privadas detém cerca de 286.300 bitcoins, empresas públicas, incluindo a Strategy, detém quase 800.000 bitcoins. Nem quando somadas essas quantias chegam ao número de moedas administradas por gestoras como BlackRock, Fidelity e outras.

ETFs ajudaram o Bitcoin a registrar um novo recorde de preço, pela terceira vez

O Bitcoin já registrou três quebras de recordes de preço desde que os ETFs foram lançados nos EUA, em janeiro de 2024.

Em março daquele ano, a criptomoeda chegava a US$ 73.800. Entre novembro de 2024, o Bitcoin quebrou esse recorde antigo, atingindo US$ 109.350 em seu pico de janeiro de 2025.

Nesta semana, o Bitcoin ultrapassou os US$ 110.000, mais um feito inédito.

Quando comparado ao fluxo dos ETFs, fica claro que os fundos americanos tiveram uma grande influência nisso. Picos de entradas, bem como grandes sequências diárias de acumulação, se encaixam com as altas do Bitcoin.

Fluxo dos ETFs americanos de Bitcoin. Fonte: SoSoValue.
Fluxo dos ETFs americanos de Bitcoin. Fonte: SoSoValue.
Histórico de preço do Bitcoin desde lançamento dos ETFs nos EUA. Fonte: TradingView.
Histórico de preço do Bitcoin desde lançamento dos ETFs nos EUA. Fonte: TradingView.

Os ETFs tiveram entradas de US$ 609 milhões nesta quarta-feira (21), somado a US$ 667 milhões na sexta-feira (19) e outras centenas de milhões espalhados em outros dias.

Esse fluxo constante, iniciado em abril, teve um grande impacto no preço da criptomoeda, ajudando no estabelecimento desta nova máxima.

Somado a outros ETFs fora dos EUA, gestora já administram 6,44% da oferta do Bitcoin (1,3 milhão de bitcoins) para seus clientes.

Chegada de grandes gestoras ao Bitcoin vai muito além do dinheiro

Além dos ETFs facilitarem a exposição à criptomoeda, a própria entrada de nomes como BlackRock e Fidelity, gestoras com US$ 11,6 trilhões e US$ 5,9 trilhões em ativos sob gestão, ajudaram a validar o Bitcoin como um ativo sólido e importante para qualquer portfólio.

Aqueles que tinham dúvidas sobre o futuro do Bitcoin se resolveram. Já alguns críticos mudaram suas posturas, passando a entender a criptomoeda como uma grande oportunidade.

Por fim, o público-alvo desses ETFs também parece mais focado no longo prazo. Isso porque há uma tendência de acumulação, sem grande pânico em momentos de estresse do mercado, ajudando na estabilidade dos preços.

Fonte: Como os ETFs ajudaram o Bitcoin a alcançar um novo recorde de preço

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