Como um acidente de 2022 salvou Tsunoda em Imola

O acidente de Yuki Tsunoda durante a classificação do GP da Emilia-Romagna em 2025 trouxe à tona a importância das recentes mudanças no regulamento da Fórmula 1. O episódio relembrou o acidente de Guanyu Zhou no GP da Inglaterra de 2022, que resultou em significativas alterações nas normas de segurança da categoria. A Federação Internacional do Automobilismo (FIA) implementou medidas para garantir a segurança dos pilotos, especialmente no que diz respeito à estrutura do santantônio.

O santantônio, uma peça crucial para a proteção dos pilotos, passou por um reforço significativo após o acidente de Zhou. Em 2023, a FIA estabeleceu que essa estrutura deveria suportar impactos verticais de até 15G. Em 2025, o regulamento foi ainda mais rigoroso, exigindo que o santantônio fosse feito de material resistente à abrasão e passasse por testes mais rigorosos para garantir sua eficácia.

Quais foram as mudanças específicas no santantônio?

As mudanças no santantônio foram motivadas pela falha estrutural observada no carro de Zhou durante o GP da Inglaterra de 2022. Na ocasião, o santantônio da Alfa Romeo não resistiu ao impacto, o que levou a FIA a revisar as especificações técnicas dessa peça. A partir de 2025, o regulamento determina que o santantônio deve ser construído sem formas aerodinamicamente frágeis e sem pontas afiadas, garantindo assim uma maior resistência em caso de acidentes.

Além disso, o regulamento estipula requisitos mínimos de tamanho e forma para o santantônio, assegurando que ele ofereça a máxima proteção possível aos pilotos. Essas mudanças visam evitar que situações semelhantes à de Zhou se repitam, proporcionando um ambiente mais seguro para todos os competidores.

Como um acidente de 2022 salvou Tsunoda em Imola
Tsunoda saindo do carro após acidente – Fonte: Instagram/@f1

Como o halo contribui para a segurança dos pilotos?

O halo, introduzido após o acidente fatal de Jules Bianchi em 2014, é outra medida de segurança crucial na Fórmula 1. Essa estrutura de titânio circunda a parte externa do cockpit e é projetada para suportar impactos de até 12 toneladas. Desde sua implementação, o halo tem sido um elemento vital na proteção dos pilotos contra detritos e impactos diretos.

Durante o acidente de Tsunoda, o halo desempenhou um papel fundamental na proteção do piloto. A estrutura ajudou a evitar que o impacto causasse ferimentos graves, permitindo que Tsunoda saísse do carro sem assistência e retornasse ao paddock para um check-up padrão. O halo, juntamente com o santantônio reforçado, exemplifica o compromisso contínuo da FIA com a segurança na Fórmula 1.

O que aconteceu no acidente de Yuki Tsunoda?

O acidente de Yuki Tsunoda ocorreu durante a classificação do GP da Emilia-Romagna. Após sair dos boxes e iniciar sua volta, Tsunoda perdeu o controle do carro ao passar pela zebra na curva 6 de Ímola. O carro girou, atravessou a caixa de brita e colidiu com a barreira macia, resultando em um giro completo no ar antes de cair de volta na brita.

Apesar da gravidade do acidente, Tsunoda conseguiu sair do carro por conta própria e foi rapidamente atendido pelo carro médico da F1. Após um check-up de rotina, ele foi liberado sem ferimentos. O incidente destacou a eficácia das medidas de segurança implementadas pela FIA, reforçando a importância de regulamentos rigorosos para a proteção dos pilotos.

O post Como um acidente de 2022 salvou Tsunoda em Imola apareceu primeiro em Sportbuzz.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima