Criptomoedas viraram questão de direitos humanos, diz presidente da TON

O presidente da TON Foundation, Manny Stotz, blockchain ligada ao ecossistema do Telegram, participou de uma entrevista divulgada nesta quinta-feira (10), pelo portal de notícias The Street. Durante a conversa, ele declarou que a tecnologia das criptomoedas amadureceu e que já se tratam de questões de direitos humanos.

Confiante no crescimento do uso do Telegram como um aplicativo Web3, Stotz aponta que o uso da ferramenta concorrente do WhatsApp cresce em um ritmo acelerado.

Com várias personalidades já utilizando o mensageiro até para interagir com sua base de fãs, há uma nova economia digital em circulação.

Ele lembra que a nova função de mensagens pagas fazem com que fãs interajam com famosos e recebem vídeos, fotos e outros conteúdos diretamente em suas contas. Ou seja, há em curso uma economia criativa que monetiza conteúdos facilmente.

Impacto do Telegram na economia digital é global, diz presidente da Ton Foundation

Empossado no cargo em janeiro de 2025, o presidente da Ton Foundation seguiu explicando que a função do Telegram tem ultrapassado o impacto de comunidades locais.

Isso porque, em seu entendimento, o alcance do aplicativo já percorre o mundo, principalmente em áreas com difícil acesso a infraestruturas financeiras.

Ele deu como exemplo a nota fiduciária de dinheiro em um país africano, que já emite cédulas monetárias de 100 trilhões de dólar do Zimbábue. “É uma luta real. Tem pessoas que não têm acesso ao dólar americano, só ao dólar do Zimbábue ou algo similar“, desabafou.

Contudo, com o Telegram em dispositivos online, e ao acessar a carteira de criptomoedas da Ton, muitos já conseguem driblar as dificuldades bancárias tradicionais e até poupar recursos em uma moeda mais forte.

Stotz inclusive declarou que as stablecoins e outras ferramentas de criptomoedas tem ajudado a levar pessoas a um cenário financeiro mais confortável.

Criptomoedas nos países ocidentais podem ser uma oportunidade de investimentos, mas em países emergentes significa comer ou não comer“, completou. “As criptomoedas se tornaram uma questão de direitos humanos até certo ponto“.

Telegram caminha para se tornar um WeChat, mas de alcance global

Além do acesso às finanças digitais e ao mercado de criptomoedas, o Telegram tem incorporado o envio e recebimento de mensagens. Além disso, há a opção de criar uma identidade digital, o que o coloca no mercado de forma similar ao WeChat da China, mas com alcance global, lembrou o presidente da fundação Ton.

Por fim, ele declarou que as pessoas estão aproveitando o valor da ferramenta, sendo que a combinação do Telegram com a rede Ton aumentam os benefícios aos usuários.

Fonte: Criptomoedas viraram questão de direitos humanos, diz presidente da TON

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