Djokovic sobre vitória em Roland Garros: “Prova…”

Nesta quarta-feira, 04, Novak Djokovic se classificou para as semifinais de Roland Garros após vencer Alexander Zverev, número 3 do mundo, por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3, 6/2 e 6/4. Com o resultado, o sérvio alcançou essa fase pela 51ª vez em torneios de Grand Slam.

Dessa forma, na entrevista coletiva, o tenista de 38 anos afirmou estar feliz com o nível apresentado e com a forma como reagiu diante das adversidades, tanto as causadas pelo adversário quanto pelas condições de jogo. Ele também comentou sobre como tem conseguido “elevar o nível” nos Grand Slams:

“Não é segredo, tem sido assim há anos: para mim, tudo gira em torno dos Grand Slams — tentar elevar o nível e jogar meu melhor tênis nesses quatro torneios — e é isso que tenho conseguido. Acho que a vitória contra o Alcaraz nas quartas de final Australian Open, e vencer as quartas de final contra o Zverev hoje à noite, prova para mim mesmo e para os outros que ainda posso jogar no mais alto nível — que eu simplesmente consigo me superar nessas ocasiões”, explicou.

Estratégia contra Zverev

Além disso, Djokovic falou sobre as dificuldades do duelo contra Zverev e como reagiu aos desafios da partida, especialmente às condições climáticas:

“Não sei se já fiz tantas curtinhas numa partida. Talvez contra o Nadal aqui em Roland Garros. Contra o vento, às vezes é necessário. De um dos lados da quadra era quase como jogar contra dois adversários. Senti que a bola não ia para onde eu batia. Sim, obviamente as pessoas não percebem isso pela televisão, mas em quadra dá pra sentir muito. Estava só tentando variar o jogo. Em certo momento, senti que não conseguia ultrapassá-lo, então tentei trazê-lo para a rede. Arrisquei com as curtinhas, com saque e voleio. Tinha que fazer isso.”

Do mesmo modo, o sérvio também afirmou que é por esse tipo de jogo que ele continua competindo em alto nível:

“Quer dizer, eu estava obviamente tenso por estar tentando fechar o jogo, e acho que ele estava simplesmente muito consistente no fundo da quadra naquele último game — sem cometer erros e me obrigando a correr. Foi um jogo incrível. Vencer um dos melhores jogadores do mundo em um dos maiores palcos do tênis é exatamente pelo que continuo trabalhando, e sigo me esforçando diariamente, mesmo com essa idade, por causa desse tipo de jogo e dessas experiências. É uma prova, tanto para mim quanto para os outros, de que ainda consigo competir no mais alto nível.”


 

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