Espécie extinta a mais de 10 mil anos é renascida pela ciência

Em um feito sem precedentes, a ciência moderna alcançou um novo patamar com o nascimento de três filhotes de lobo-terrível, uma espécie extinta há mais de 10 mil anos. Este marco foi alcançado pela Colossal Biosciences, uma startup americana especializada em desextinção, que utilizou técnicas avançadas de edição genética para trazer de volta à vida uma espécie que habitou as Américas em tempos remotos.

Os lobos-terríveis, conhecidos por sua presença imponente e peso que podia chegar a 80 quilos, foram predadores formidáveis, caçando grandes presas como bisões-antigos e mastodontes. Seus fósseis foram encontrados em diversas regiões, incluindo Venezuela, Estados Unidos e Canadá. A cultura popular também imortalizou esses animais, especialmente através da série “Game of Thrones“, onde aparecem como os mascotes da família Stark.

Dire wolf 1744059867621
Dire wolf ou Lobo-Terrível – Créditos: depositphotos.com / TheStockLair

Como a ciência trouxe de volta o lobo-terrível?

A chave para o renascimento dos lobos-terríveis foi a reconstrução completa de seu genoma. Cientistas conseguiram extrair DNA antigo de fósseis com até 72 mil anos, utilizando a tecnologia CRISPR para editar geneticamente o material e reintroduzir a espécie. Este processo culminou no nascimento de Rômulo, Remo e Khaleesi, que nasceram com uma diferença de seis meses entre os irmãos e a fêmea.

A Colossal Biosciences celebra este feito como um avanço não apenas para a ciência, mas também para a conservação e restauração ecológica. A empresa declarou que sua missão sempre foi clara: revolucionar a história através da desextinção de espécies perdidas, utilizando a tecnologia CRISPR de forma bem-sucedida.

Quais são os desafios e implicações éticas da desextinção?

O renascimento dos lobos-terríveis levanta uma série de questões éticas e desafios para a biologia moderna. A desextinção não é apenas um feito técnico, mas também um campo repleto de debates sobre as consequências ecológicas e morais de trazer de volta espécies extintas. Questões sobre o impacto no ecossistema atual, a viabilidade de reintegração e os riscos associados a essas práticas são amplamente discutidas entre cientistas e ambientalistas.

Além disso, a possibilidade de desextinção de outras espécies extintas abre um leque de possibilidades e preocupações. Enquanto alguns veem isso como uma oportunidade para corrigir erros passados e restaurar a biodiversidade, outros alertam para os riscos de brincar de “deus” com a natureza.

O futuro da desextinção e da biotecnologia

Com os primeiros uivos de Rômulo, Remo e Khaleesi, uma nova era na biologia começa a se desenhar. A desextinção de espécies extintas representa um avanço significativo na biotecnologia, mas também exige uma abordagem cautelosa e ética. A Colossal Biosciences e outras empresas do setor continuam a explorar as possibilidades oferecidas por essas tecnologias, enquanto a comunidade científica e o público em geral observam atentamente os desenvolvimentos futuros.

O renascimento dos lobos-terríveis é apenas o começo de uma jornada que promete transformar a relação da humanidade com o mundo natural. À medida que a ciência avança, o equilíbrio entre inovação e responsabilidade se torna cada vez mais crucial para garantir um futuro sustentável e ético para todas as formas de vida na Terra.

Entenda como a tecnologia está redefinindo o ambiente de trabalho

O post Espécie extinta a mais de 10 mil anos é renascida pela ciência apareceu primeiro em Perfil Brasil.


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Rolar para cima