Esse novo minirrobô bateu dois grandes recordes

Ele tem menos de 3,8 cm de altura, mas conquistou um grande recorde: o minirrobô Zippy, desenvolvido por uma equipe da Universidade Carnegie Mellon, é o menor robô bípede autônomo de todos os tempos, de acordo com seus criadores.

Entenda:

  • Um minirrobô com menos de 3,8 cm de altura bateu o recorde de menor robô bípede autônomo, de acordo com seus criadores;
  • Além disso, com uma velocidade que vai até 25 cm por segundo, ele também é o robô mais rápido de seu tamanho;
  • Chamado de Zippy, ele pesa 25 g e conta com motor, bateria, microcontrolador e um batente mecânico rígido;
  • O minirrobô pode ser usado para apoiar missões de resgate, inspeções industriais e até mesmo pesquisas geológicas.
Minirrobô Zippy é “irmão” do robô Mugatu. (Imagem: Carnegie Mellon University)

Com peso de apenas 25 g, o minirrobô Zippy vem dos mesmos criadores do Mugatu, outro robô bípede do qual falamos há algum tempo. O novo robozinho, porém, é bem menor que seu antecessor, que tinha 18,5 cm de altura e foi inspirado em um brinquedo da década de 1930.

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Robozinho recordista também é o mais rápido de seu tamanho

O tamanho do Zippy não é o único diferencial em relação ao Mugatu. Além do mesmo sistema básico composto por motor, bateria e microcontrolador, o minirrobô conta com “um batente mecânico rígido adicional” que serve como limite articular para o quadril, explicam os pesquisadores em comunicado.

Isso permite que Zippy alcance uma velocidade de até 25 cm por segundo (que equivale a cerca de 10 comprimentos de perna) – o que também o torna o robô bípede autônomo mais rápido do mundo para seu tamanho, diz Sarah Bergbreiter, líder da equipe.

Minirrobô recordista é menor do que uma bateria. (Imagem: Steven Man et al./arXiv)

Minirrobô pode apoiar missões de resgate

Steven Man, um dos autores principais do projeto, explica que, graças ao seu tamanho pequenino, o robô pode ser usado como apoio em missões de resgate – e essa é só uma de suas possíveis aplicações: “Zippy pode ser um recurso para busca e resgate de emergência, inspeção industrial e até mesmo implantação em áreas geologicamente interessantes para pesquisa científica.”

Em breve, o minirrobô também deve ganhar uma câmera, uma unidade de medida inercial (que registra dados de força, movimento e orientação) e sensores para ajudá-lo a se adaptar ao ambiente ao seu redor.

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