Guerra moderna: China cria o maior porta-drones do mundo

A guerra entre Rússia e Ucrânia deixou como legado uma maior utilização de drones nos campos de batalhas. Mais baratos e eficazes, estes dispositivos entraram na mira das principais potências globais, como a China.

A emissora estatal CCTV confirmou que Pequim realizará um teste com o seu novo porta-drones, o maior já construído no mundo. O objetivo é que o equipamento seja utilizado na primeira missão oficial até o final de junho.

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Porta-drones Jiu Tian

  • Revelado pela primeira vez em novembro do ano passado, o porta-drones Jiu Tian é considerado um avanço importante para o exército chinês.
  • O equipamento vai permitir a realização de operações militares com drones e sem a necessidade de “sacrifício” destes veículos aéreos não tripulados.
  • O sistema vai funcionar exatamente como um porta-aviões tradicional.
  • Os drones são liberados da estrutura, realizam a missão prevista e depois retornam para a base, que poderá se deslocar durante todo este processo.
  • Um indício claro de que os chineses estão prontos para a guerra moderna.
Novidade deve entrar em operação nas próximas semanas (Imagem: Aviation Industry Corporation of China)

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Configuração permite vários ataques simultâneos

O Jiu Tian vai permitir a realização de missões de longa duração. A estrutura tem uma envergadura total de 25 metros e pode suportar um peso máximo de até 16 toneladas de equipamentos. Outra vantagem é seu sistema de compartimento interno, capaz de liberar até 100 munições ou drones simultaneamente.

Isso significa que o porta-drones permite a realização de vários ataques ao mesmo tempo, impedindo ou dificultando qualquer reação das defesas inimigas. A novidade chinesa ainda pode ser configurada para operações de guerra eletrônica, inteligência, vigilância, reconhecimento e missões de supressão eletrônica.

Equipamento chinês pode liberar vários drones simultaneamente (Imagem: CCTV)

Além do uso em combates, o Jiu Tian foi projetado para patrulha marítima, segurança de fronteiras, monitoramento de recursos, socorro a desastres e operações de resposta a emergências. As informações são do portal Interesting Engineering.

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