MAST no RJ quer colocar Patrimônio Público Nacional na blockchain

O MAST (sigla para Museu de Astronomia e Ciências Afins), promove na próxima quarta-feira (16), um evento público para discutir um novo caso de uso para a tecnologia blockchain, famosa por operar com segurança as transações de criptomoedas.

A palestra ocorre dentro do evento MAST Colloquia, que tem como tema em 2025 “Os objetos digitais, as novas tecnologias de suporte e intercâmbio para a preservação do Patrimônio Cultural”.

Assim, no dia 16, às 14hs, no auditório do MAST (Rua General Bruce, 586, São Cristóvão, Rio de Janeiro), a palestra sobre “Blockchain e Tokenização da Escadaria Selarón” promove um amplo debate. A mediação do evento ocorrerá pelo museólogo do Museu da República (IBRAM), André Andion Angulo.

Palestra sobre blockchain no MAST em abril de 2025
Palestra sobre blockchain no MAST em abril de 2025 (Divulgação)

Entenda mais detalhes sobre o que a palestra no MAST quer explorar sobre possível uso da blockchain na preservação do Patrimônio Público brasileiro

A proposta do evento é a de apresentar a blockchain e a tokenização como ferramentas para registrar e preservar digitalmente bens culturais.

Segundo apresentado pelo MAST, a Blockchain é uma tecnologia que permite registrar e compartilhar transações com segurança, transparência e imutabilidade. Desta forma, funciona como um livro-razão digital descentralizado, formado por blocos de dados interligados.

Já a tokenização transforma bens, direitos ou serviços em representações digitais. Tais representações, chamadas de tokens, são unidades de código registradas na rede blockchain.

O evento parte dessa abordagem para discutir como a tecnologia impacta a forma de selecionar, armazenar e preservar dados e informações sobre a realidade.

Objetos culturais representam esses dados. Objetos digitais são as suas versões codificadas. Assim, a discussão levanta questões importantes.

Uma delas é como evitar a separação entre os dados e as informações preservadas. Também há desafios técnicos, como garantir que essas informações continuem acessíveis e compatíveis ao longo do tempo.

Por fim, o debate incluirá como gerar novas informações a partir de grandes volumes de objetos já digitalizados ou criados no ambiente digital. Com informações do MAST.

Conheça mais sobre o palestrante

Fundador da LIGUIA (Liga Independente dos Guias de Turismo do RJ), André Andion Angulo liderou o plano de gestão da Escadaria Selarón, aprovado no Programa BNDES + Patrimônio Cultural (2019), com financiamento coletivo (matchfunding) envolvendo mais de 500 colaboradores e ampla cobertura midiática.

Angulo tem expertise em gestão urbana, patrimônio cultural e turismo sustentável; e experiência em projetos interdisciplinares vinculados a museus, memória e espaços públicos.

Ele é graduado em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO, 1998), com mestrado em Arquitetura e Urbanismo (área de Gestão do Espaço Urbano) pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2006).

Possui formação avançada em Turismo (Programa Doutoral da Universidade de Aveiro, Portugal, 2015) e em Museologia (Museu da República/Universidade Lusófona, 2018).

Atua como museólogo responsável pela reserva técnica do Museu da República (IBRAM/MinC), com experiência em curadoria e gestão de projetos culturais.

Ainda foi curador e coordenador do Circuito Sítios Históricos da República (2009); curador do Programa Museus Verdes (Rio+20, 2012) e co-curador do roteiro Paisagens do Poder (2015); e idealizador e titular do Comitê Gestor do Programa Socioambiental do Museu da República, que se tornou obrigatório para museus brasileiros (Decreto 8124/2013).

Fonte: MAST no RJ quer colocar Patrimônio Público Nacional na blockchain

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