Megaoperação apreende criptomoedas de hackers que invadiram fintech

Uma megaoperação no Brasil batizada de Ghosthunters, deflagrada pela polícia civil de Santa Catarina nesta quinta-feira (10), mirou responsáveis por invadir os sistemas cibernéticos de uma fintech e cometer uma fraude de mais de R$ 6 milhões.

Na ação, as autoridades conseguiram apreender até criptomoedas de hackers que participaram da fraude, ainda na primeira fase da operação.

Colaboraram com a operação o Ministério da Justiça e Segurança Pública, além das polícias civis do Amazonas (AM), da Bahia (BA), do Ceará (CE), de Minas Gerais (MG), do Paraná (PR), de Pernambuco (PE) e de São Paulo (SP).

Ao todo, foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva para os membros do grupo criminoso.

Hackers fraudaram fintech de Santa Catarina com mais de 300 transações

A investigação apurou que os criminosos cometiam suas ações criminosas ao invadir os sistemas cibernéticos de uma fintech de Florianópolis (capital de Santa Catarina). Assim, os criminosos conduziram pelo menos 300 transações, para roubar cerca de 6 milhões de reais.

Em nota ao público após a operação, o diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) do MJSP, Rodney da Silva, disse que a operação reforça o compromisso permanente em desmantelar esquemas sofisticados de fraude digital, que exploram vulnerabilidades tecnológicas e financeiras.

Nós, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas [Ciberlab], seguimos integrados com as Polícias Civis na identificação de criminosos virtuais e na recuperação de ativos ilícitos, garantindo mais segurança para a sociedade“, ressaltou o diretor.

Desta forma, autoridades expediram 23 mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, em 15 municípios envolvidos na ação.

A lista, que vai de cidades do Norte ao Sul do país, passa por Rio Preto da Eva (AM); Salvador (BA); Caucaia (CE); Caruaru (PE); Betim e Belo Horizonte (MG); Colorado, Ponta Grossa e Santa Helena (PR); São Francisco do Sul (SC); e São Bernardo do Campo, Valparaíso, Bauru, Itu e Cubatão (SP).

Na primeira fase da operação, US$ 40 mil em criptomoedas apreendidos na Operação Ghosthunters

Segundo apuração do Livecoins, esta é a segunda fase da operação de âmbito nacional. O objetivo é o de combater uma quadrilha especializada em furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, em Florianópolis.

Contudo, na primeira fase, deflagrada em julho de 2024, a megaoperação nacional já havia apreendido criptomoedas de um hacker, totalizando 40 mil dólares. Além disso, um veículo avaliado em 120 mil reais estava em sua posse, também confiscado pelas autoridades.

Se condenados, os suspeitos podem pegar penas de prisão e multa, a depender dos elementos apresentados pela investigação contra eles.

Fonte: Megaoperação apreende criptomoedas de hackers que invadiram fintech

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