O fotojornalista Ricardo Chaves, conhecido no meio jornalístico como Kadão, morreu aos 73 anos, nesta sexta-feira, 4. Natural de Porto Alegre, ele dedicou mais de duas décadas de sua carreira ao jornal Zero Hora, do Grupo RBS. Chaves deixa a mulher, Loraine, além de dois filhos e dois netos.
Nos últimos sete meses, Kadão enfrentou um câncer de bexiga e chegou a ser internado no Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha. A cerimônia de despedida ocorreu no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre, na manhã deste sábado, 5.
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“A redação de Zero Hora guardará para sempre a memória e o legado de Ricardo Chaves, um dos mais extraordinários fotógrafos que o Brasil conheceu”, disse Marta Gleich, diretora-executiva de jornalismo e esporte do Grupo RBS. “Kadão viveu a vida com uma máquina fotográfica como a extensão de sua mão, testemunhando o tempo. Foi um amigo e um mentor generoso, formador de talentos e inspirador de gerações de jornalistas.”
Kadão começou a escolarização no Grupo Escolar Alberto Bins, também passou pelo G.E. Paula Soares e pela Escola Técnica Parobé, onde descobriu a fotografia no ginásio industrial.
Carreira de Kadão








A carreira de Chaves começou no gaúcho Zero Hora no início dos anos 1970. Ele também trabalhou no Jornal do Brasil e em O Estado de S. Paulo. Kadão capturou eventos históricos, como a morte de Tancredo Neves e o retorno de Leonel Brizola do exílio. Na editoria de esportes, cobriu edições de Copas do Mundo e Olimpíadas.
Foi casado por cerca de 50 anos com Loraine. Juntos, viveram no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília antes de retornar a Porto Alegre, em 1992, quando Kadão recebeu um convite para atuar novamente no Zero Hora, onde foi editor de fotografia por duas décadas. Ele também chefiou a coluna Almanaque Gaúcho por mais de dez anos.
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