A Nvidia é famosa por sua atuação na fabricação de chips, estando presente em milhões de dispositivos eletrônicos ao redor do mundo. Recentemente, ela aproveitou o boom da inteligência artificial para se colocar entre as empresas mais valiosas do mundo.
A companhia, no entanto, não se dá por satisfeita com estes resultados e já faz suas apostas para o futuro. Segundo o CEO da gigante dos Estados Unidos, Jensen Huang, a ideia é focar em veículos autônomos e no setor da robótica.
As novas apostas da Nvidia
A declaração foi dada durante a conferência Viva Tech, realizada em Paris. O evento reúne empreendedores, cientistas, líderes empresariais e investidores para explorar as fronteiras da inovação nas mais diversas áreas.
Segundo a CNBC, Huang declarou que “esta será a década dos veículos autônomos e robótica”. Atualmente, a Nvidia já desempenha um papel significativo no lançamento de carros que não dependem de motoristas, disponibilizando soluções de hardware e software.

A ideia, no entanto, é aumentar ainda mais a participação neste mercado. Os verdadeiros planos da empresa, é claro, não foram totalmente revelados pelo CEO, mas não é segredo que a marca quer ser pioneira deste tipo de serviço na Europa.
Os carros autônomos já são vistos com mais frequência nos EUA e na China, e a expectativa é que a frota de robotáxis seja expandida nos próximos anos. Já no continente europeu ainda não há regulamentos claros sobre o uso de veículos autônomos, um cenário que a Nvidia observa com atenção.
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Mercado dos robôs humanoides deve movimentar bilhões
- Outra aposta de Jensen Huang é na robótica, mais especificamente nos robôs humanoides.
- Projeções apontam que pode levar de cinco a 10 anos para que estes dispositivos realmente comecem a fazer parte das nossas vidas.
- Mas isso não significa que a corrida pela tecnologia não esteja em pleno vapor.
- E a Nvidia já está investindo na área de olho nos resultados futuros.
- Segundo o Goldman Sachs, o mercado global de humanoides valerá US$ 38 bilhões (mais de R$ 210 bilhões) até 2035.
- A estimativa é que, até 2029, 250 mil unidades estarão em uso, principalmente para as indústrias.
- Já os consumidores comprarão cerca de um milhão de robôs por ano em cerca de uma década, fazendo uso deles para os mais diversos fins.
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