O lançamento do Switch 2 se tornou o maior da história da Nintendo. Em apenas quatro dias, a empresa japonesa vendeu 3,5 milhões de unidades do console. A meta da companhia é vender 15 milhões de unidades até março do próximo ano.
O resultado não é exatamente uma surpresa — fãs da marca fizeram longas filas em lojas de Tóquio (Japão) a São Francisco (EUA) para garantir um dos dispositivos mais aguardados do ano. E atender essa demanda pode se tornar um grande desafio para a Nintendo.
Em abril, o presidente da empresa, Shuntaro Furukawa, disse que ficou surpresa com o número de inscritos na lista de pré-venda do console na loja My Nintendo no Japão. Ele pediu aos parceiros que acelerassem a produção para evitar escassez.
Peso da guerra tarifária
- A fabricação do Switch 2 está concentrada na China, sendo a Foxconn Technology Group uma das principais empresas envolvidas no processo;
- A guerra tarifária dos EUA com os chineses ainda preocupa, pois torna os custos de produção e preço de varejo mais altos;
- Com as preocupações recentes de que as tarifas poderiam impactar o fornecimento do console, as ações da Nintendo caíram mais de 3% em Tóquio, segundo a Bloomberg.
Na tentativa de desencorajar revendedores de se aproveitarem da escassez, a empresa decidiu fechar acordos com operadores japoneses de marketplaces online, como Rakuten, Mercari e LY Corp.
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Nintendo Switch 2, o queridinho dos gamers
Assim como o primeiro Switch, lançado em 2017, o Switch 2 é um dispositivo híbrido. O console em si é um tablet equipado com processador Nvidia, mas ele também pode ser conectado ao dock (base que acompanha o console) e, assim, transmitir as imagens para TVs. No Brasil, o Switch 2 está disponível nas lojas a partir de R$ 4,5 mil.
Entre as atualizações de destaque, estão o Game Chat, modo de conversas por voz ou vídeo; inserção de conectores magnéticos nos controles Joy-Con 2 e a possibilidade de modo mouse; e o lançamento de jogos exclusivos, incluindo “Mario Kart World”.
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