A Meta está negociando com estúdios como Disney e A24 para garantir conteúdo exclusivo para seu novo headset premium de realidade virtual, previsto para 2026. As informações exclusivas são do Wall Street Journal.
Internamente chamado de “Loma”, o dispositivo terá vídeo de alta fidelidade, formato mais compacto (semelhante a óculos Ray-Ban conectados a um disco portátil) e preço abaixo de US$ 1.000 — mirando uma fatia de mercado entre os headsets acessíveis da linha Quest e o Vision Pro da Apple, que custa US$ 3.500.
Generosidade para atrair parceiros
- A empresa tem oferecido milhões a produtores por experiências imersivas, em episódios ou vídeos únicos, com foco em franquias conhecidas.
- Parte do acordo exige exclusividade temporária no VR, mas permite licenciamento posterior para serviços de streaming em 2D, o que atrai estúdios em busca de maior alcance.
- A Meta já firmou parcerias com a Lightstorm Entertainment, de James Cameron, e a Disney, que prepara uma experiência de Star Wars para o Quest.
- Diferente da Apple — que não pagou diretamente por conteúdo no lançamento do Vision Pro — a Meta está bancando as produções para fortalecer o apelo de sua plataforma.

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Obstáculos a superar para a Meta
Mesmo liderando em vendas de headsets com o Quest, a Meta ainda enfrenta dificuldades em popularizar seus dispositivos fora do nicho gamer. Seu investimento pesado em realidade estendida já acumula prejuízos: a divisão Reality Labs teve perdas de US$ 17,7 bilhões em 2023.
Outras big techs também estão de olho nesse mercado. O Google, por exemplo, financia produções de entretenimento imersivo por meio da iniciativa “100 Zeroes”, que combina VR, AR e IA.

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