No universo do futebol, artilharia costuma ser um território dominado por atacantes. No entanto, a busca por entender o zagueiro que mais fez gols em uma temporada no futebol revela uma narrativa surpreendente, que desafia as expectativas e amplia o conceito de protagonismo dentro de campo. Este artigo explora o contexto histórico, os números impressionantes e o impacto desse feito raro no cenário esportivo.
A proposta deste conteúdo é apresentar os detalhes da temporada mais goleadora de um defensor, analisar o perfil desse jogador e discutir como esse feito ecoa no imaginário do torcedor e na evolução tática do futebol. Prepare-se para descobrir como um zagueiro conseguiu desafiar estatísticas e se colocar ao lado dos grandes goleadores da história.
Quem é o zagueiro que mais fez gols em uma temporada?
O detentor dessa marca é Fernando Hierro, lendário defensor espanhol que brilhou com a camisa do Real Madrid. Na temporada 1991-1992, Hierro marcou impressionantes 21 gols, superando a marca de muitos atacantes. Embora tenha jogado parte da carreira como volante, essa campanha se deu majoritariamente atuando como zagueiro.
Hierro se destacou não apenas pela capacidade de desarme e liderança defensiva, mas também pela precisão em cobranças de pênaltis, faltas e sua presença ofensiva nas bolas paradas. Sua temporada artilheira demonstra como a inteligência tática pode ampliar as funções de um defensor.

Como foi possível um zagueiro atingir tal número de gols?
A resposta está na combinação de três fatores: versatilidade, função tática diferenciada e especialidade em bolas paradas. Hierro era o cobrador oficial de pênaltis e faltas do time, o que por si só já o colocava em situações privilegiadas para marcar.
Além disso, o esquema tático do Real Madrid permitia que ele avançasse com frequência, transformando-o em um elemento surpresa. Essa liberdade, incomum para defensores, foi fundamental para o acúmulo de gols naquela temporada.
Existem outros zagueiros com marcas semelhantes?
Sim. Outro nome frequentemente lembrado é o de Daniel Van Buyten, que marcou vários gols em sua passagem pelo Bayern de Munique, embora sem atingir os números de Hierro em uma única temporada. Também vale citar Ronald Koeman, famoso por seus chutes potentes e pela atuação ofensiva, especialmente no Barcelona.
Esses jogadores compartilham algumas características: boa finalização, participação em jogadas de bola parada e confiança dos técnicos em seus atributos ofensivos. Embora não tenham superado a marca de Hierro, ajudaram a consolidar a imagem do zagueiro-goleador.
O que esse feito representa na história do futebol?
A temporada goleadora de Hierro transcende a estatística: ela simboliza uma mudança de paradigma no futebol moderno. O zagueiro deixou de ser apenas o “guardador da área” para se tornar um jogador multifuncional, com capacidade de contribuir na criação e finalização de jogadas.
Esse exemplo impulsionou novas gerações de defensores a desenvolverem habilidades ofensivas. Além disso, influenciou treinadores a buscarem formações mais dinâmicas, nas quais qualquer jogador pode se tornar decisivo.
Quais são os mitos em torno de zagueiros artilheiros?
Muitos torcedores acreditam que zagueiros artilheiros são exceções ou que esses números só surgem por pênaltis. Embora existam casos assim, os dados revelam que zagueiros como Koeman, Sergio Ramos e David Luiz também marcaram gols com bola rolando.
Outro mito comum é que esses defensores não cumprem suas funções defensivas quando atuam ofensivamente. No entanto, muitos deles possuem alto índice de desarmes e interceptações, mostrando que é possível equilibrar as duas funções.
O futebol atual favorece esse tipo de zagueiro goleador?
Sim, cada vez mais. Com a evolução do jogo posicional e a necessidade de iniciar jogadas desde a defesa, zagueiros com bom passe e presença ofensiva têm ganhado espaço. O exemplo de Hierro continua atual, servindo de inspiração para nomes como Marquinhos, Antonio Rüdiger e John Stones.
Hoje, treinadores valorizam a capacidade dos zagueiros de atacar espaços e participar ativamente da fase ofensiva. Isso tende a manter viva a possibilidade de novos recordes.
Por que esse recorde ainda é pouco conhecido?
Apesar da grandiosidade do feito, ele é pouco lembrado porque se trata de um zagueiro, posição que raramente recebe destaque pelas estatísticas ofensivas. Além disso, a mídia esportiva foca principalmente nos artilheiros clássicos e nos craques do meio-campo.
Falta também uma divulgação consistente desses recordes nos principais rankings e plataformas estatísticas, que acabam priorizando atacantes. Esse cenário reforça a necessidade de valorizar feitos como o de Hierro.
O legado de Fernando Hierro permanece atual?
Sim. Além de sua influência na formação de zagueiros mais completos, Hierro também deixou um legado de liderança, profissionalismo e inteligência tática. Sua carreira serve de referência para defensores que desejam ir além das obrigações defensivas.
Ele mostrou que um zagueiro pode ser decisivo não apenas salvando gols, mas também marcando. Sua temporada histórica reforça que o futebol é um jogo cada vez mais complexo, onde versatilidade é um diferencial.
Um feito que ainda desafia os limites da posição
Ao relembrar a temporada de Fernando Hierro, compreendemos como a posição de zagueiro pode ultrapassar as funções convencionais. Seu recorde de gols em uma única temporada continua sendo um marco raro e admirável.
Mais do que números, esse feito representa uma mentalidade ousada e visionária. Hierro abriu caminho para que outros defensores também buscassem protagonismo, mostrando que, no futebol, toda posição pode ser decisiva quando talento e coragem se unem.
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