Osasco Vôlei domina Sesi-Bauru e vence a Superliga Feminina pela sexta vez

A espera de 13 anos chegou ao fim para a torcida do Osasco Vôlei. Em uma noite histórica nesta quinta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador, a equipe paulista venceu o Sesi-Bauru por 3 sets a 1 (26/24, 19/25, 28/26 e 25/20) no Ginásio do Ibirapuera, diante de 10.322 torcedores, e conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela sexta vez.

Com o triunfo, o Osasco ultrapassa o Minas e se isola como o segundo maior campeão da história da Superliga, com seis títulos e 12 vices. O Flamengo (ex-Rio de Janeiro e Paraná Vôlei) segue como maior vencedor, com 12 conquistas. Já o Bauru, que amarga seu segundo vice, permanece sem levantar o troféu da principal competição do vôlei feminino brasileiro.

Além da taça, o Osasco também entra para a história como o primeiro campeão da Superliga a receber premiação em dinheiro pela conquista: R$ 230 mil. O Sesi-Bauru ficou com R$ 180 mil.

Campanha vitoriosa e tríplice coroa do Osasco

A conquista coroa uma temporada impecável. Com o título da Superliga, o Osasco garantiu a tríplice coroa de 2025, após já ter vencido o Campeonato Paulista e a Copa Brasil — em ambos, também superando o Bauru na final. Ao todo, foram sete vitórias em seis confrontos contra o rival estadual durante a temporada.

O time comandado por Luizomar de Moura terminou a fase classificatória da Superliga na terceira colocação, com 48 pontos. Nas quartas de final, eliminou o Flamengo com autoridade. Na semifinal, protagonizou uma virada histórica contra o Minas: perdeu o primeiro jogo por 3 sets a 0, mas venceu os dois seguintes (3 a 2 e 3 a 0) e avançou à decisão. Foi a primeira vez em seis anos que o time mineiro ficou fora da final.

Já o Bauru, quinto colocado na fase inicial (42 pontos), superou o Fluminense nas quartas e eliminou o Praia Clube com duas vitórias por 3 sets a 0 na semifinal.

O jogo da final

No duelo decisivo, Osasco começou dominando o primeiro set com boas atuações de Natália e Tifanny, mas viu o Bauru reagir e virar nos momentos finais. No entanto, Tifanny brilhou nos últimos pontos e garantiu a vitória por 26 a 24.

No segundo set, o destaque foi a venezuelana Acosta, que liderou a virada do Bauru. A ponteira anotou oito pontos na parcial e, com bom desempenho de Dani Lins e Kasiely, o time do interior paulista empatou o jogo: 25 a 19.

A terceira parcial foi a mais equilibrada da partida. Após abrir boa vantagem, o Osasco viu o Bauru buscar o empate, salvando três set points. Mas Natália, decisiva, comandou a reta final e fechou em 28 a 26.

No quarto e último set, com o apoio da torcida cada vez mais empolgada, Osasco administrou a vantagem e controlou o ritmo da partida. Bruna Moraes ainda tentou reagir pelo Bauru, mas não foi suficiente. O time da Grande São Paulo venceu por 25 a 20 e pôde, enfim, soltar o grito de campeão.


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