Entre 2022 e 2023, agências do governo dos Estados Unidos — incluindo o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna — monitoraram estrangeiros que visitavam as propriedades de Elon Musk, segundo fontes com conhecimento do assunto revelaram exclusivamente ao Wall Street Journal.
A investigação focava em indivíduos, especialmente do Leste Europeu, que poderiam tentar influenciar o bilionário da tecnologia.
Embora o inquérito não tenha gerado acusações formais e seu status atual seja incerto, o FBI e outras agências foram informadas. A preocupação se deve ao papel estratégico de Musk, que lidera cinco empresas — entre elas a SpaceX, com contratos confidenciais com o governo — e à sua proximidade com altos escalões do poder público.
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Visitas ocorreram enquanto Musk e Trump ainda eram “amigos”
- Na época, Musk ainda era um dos conselheiros mais próximos do então presidente Donald Trump.
- A aliança entre os dois, porém, ruiu recentemente em meio a trocas públicas de insultos.
- O rompimento ocorreu mesmo após Musk ter contribuído com mais de US$ 250 milhões para a campanha de reeleição de Trump, por meio de seu super PAC, o America PAC.
Musk tem informações sensíveis dos EUA
Fontes ligadas ao comitê político relataram preocupações sobre os acompanhantes estrangeiros de Musk em reuniões e eventos, o que levou à implementação de triagens rigorosas. A campanha de Trump também expressou receio quanto às ligações internacionais do empresário.
Além disso, o Wall Street Journal revelou que Musk mantém contato direto com líderes internacionais, incluindo o presidente russo Vladimir Putin — o que teria motivado os advogados da SpaceX a desaconselharem que ele buscasse autorizações de segurança mais elevadas, temendo repercussões.
Como CEO da SpaceX, Musk detém uma autorização ultrassecreta que lhe dá acesso a informações sensíveis de segurança nacional. A empresa colabora com o governo dos EUA desde sua fundação, em 2002.
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