O presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, apresentou na noite desta quinta-feira (8) ao Conselho Deliberativo os termos do novo Memorando de Entendimentos (MOU) com a WTorre, empresa parceira na construção da nova arena na Vila Belmiro. O projeto prevê a demolição do atual estádio e a construção de uma arena moderna, com investimento estimado em R$ 700 milhões, de acordo com o CEO da WTorre, Marco Siqueira.
O novo MOU traz alterações significativas em relação ao documento anterior, elaborado sob as gestões de José Carlos Peres e Andrés Rueda, e contempla três mudanças estruturais consideradas essenciais pela atual diretoria santista.
Santos será dono da nova Vila Belmiro
A principal novidade é que a WTorre não terá mais o direito de superfície do estádio por 30 anos, como previsto anteriormente. Segundo o novo acordo, a propriedade da arena será integralmente do Santos Futebol Clube. A gestão do equipamento será compartilhada, com a WTorre assumindo a operação por sua experiência no setor — modelo semelhante ao do Allianz Parque, estádio do Palmeiras.
Participação ampliada nas receitas fora do futebol
Outra alteração estratégica envolve a divisão das receitas não relacionadas ao futebol, como naming rights, lojas, camarotes e estacionamento. No antigo modelo, o Santos possuía participação mínima nessas receitas, o que gerava insatisfação interna. Agora, o clube terá entre 55% e 70% da receita líquida, dependendo do desempenho comercial da arena.
— Santos FC (@SantosFC) May 8, 2025
Respeito à história e aos torcedores
O terceiro ponto destacado por Marcelo Teixeira diz respeito ao relacionamento com torcedores históricos do clube. O novo MOU mantém os direitos adquiridos por donos de camarotes e cadeiras cativas. Além disso, cessionários de cadeiras especiais terão prioridade na pré-venda da nova arena.
Capacidade, prazos e financiamento
A nova arena do Santos, que será erguida no local da atual Vila Belmiro, terá capacidade para 30.108 torcedores e ocupará uma área construída de 71 mil m². A previsão é de que todo o processo — entre a demolição do estádio atual e a finalização da nova estrutura — leve cerca de três anos.
Entretanto, as obras só terão início após a pré-venda de cadeiras cativas e camarotes, etapa crucial para o financiamento inicial do projeto. O clube trabalha com uma previsão de início da comercialização em até 120 dias.
Por fim, embora o contrato definitivo ainda não tenha sido assinado, o MOU apresentado serve como base para o acerto final entre Santos e WTorre. Trata-se de um documento preliminar que define os direitos, deveres e participações das partes no projeto.
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