Sinner desabafa após final de Roland Garros: “Não vou…”

Neste domingo, 08, Jannik Sinner, número 1 do mundo, disputou a final de Roland Garros e esteve muito perto do título. No entanto, acabou sofrendo uma virada histórica de Carlos Alcaraz, que conquistou seu bicampeonato no Grand Slam francês. Esta foi a terceira final consecutiva em que o italiano foi derrotado pelo espanhol.

A decisão foi uma verdadeira batalha de 5h29 – a final mais longa da história de Roland Garros – e já entra para os livros como um dos grandes jogos do tênis mundial. Ainda assim, Sinner vai precisar de um tempo para se recuperar emocionalmente da derrota.

O próprio italiano reconheceu isso ainda em quadra, ao deixar claro que a noite não seria das mais fáceis:
“Antes de tudo, parabéns, Carlos. Foi uma batalha incrível. Estou feliz por vocês, vocês merecem”, disse ele, em um bonito gesto de esportividade.

“É mais fácil jogar do que falar agora. Obrigado à minha equipe por me trazer até aqui. Demos tudo o que tínhamos. Não faz muito tempo, eu teria assinado chegar a essa final, embora agora seja difícil aceitar. Não vou dormir muito bem, mas está tudo certo”, finalizou.

Em torneios oficiais, essa foi a quinta derrota consecutiva de Sinner para Alcaraz. Das últimas 54 partidas disputadas, o número 1 do mundo perdeu apenas três, todas para o espanhol, que se consolida como um verdadeiro carrasco do italiano.

Sinner abre o jogo sobre Alcaraz

Antes da final, Sinner havia comentado sobre a rivalidade com Alcaraz e reconheceu as dificuldades de enfrentá-lo:

“Acho que o Carlos e eu sabemos, antes de cada partida, tudo o que está em jogo. Para mim, houve um jogo importante no ano passado em que venci, mesmo sendo uma exibição (Six Kings Slam), mas foi útil porque estamos constantemente tentando entender o nível um do outro. Às vezes, sinto que ele tem mais soluções. Pode fazer um slice curto, jogar bolas mais longas, os voleios são incríveis e agora está sacando muito bem. Fisicamente, é muito forte. Tem a qualidade dos jogadores mais especiais”, afirmou o italiano.

Ainda assim, ele valoriza os confrontos com o rival: “Mesmo quando perco, adoro jogar contra ele, porque me dá muito retorno sobre o que preciso melhorar. Não vou te dizer por que ele me vence tanto, porque talvez outros jogadores escutem — e não quero que isso aconteça (risos) —, mas acho que todos sabemos por quê: ele é rápido, tem preparo físico, joga com uma intensidade tremenda… é incrível.”


 

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